Apesar de ser conhecida como opção nada saudável de alimento, a fritura ainda faz parte do cardápio de boa parte dos brasileiros. Afinal, quem resiste a pratos como pastel de feira, coxinha e batata frita? Não podemos negar que o sabor de uma fritura é uma delícia. No entanto, os malefícios que o consumo em excesso de alimentos fritos acarretam à saúde são muitos. Entre eles, doenças cardiovasculares, resistência à insulina e má absorção de nutrientes.
Para conscientizar e contribuir com as pessoas que desejam parar ou diminuir o consumo de fritura, a nutricionista Cyntia Maureen, consultora da empresa alimentícia Superbom, listou quatro motivos para deixar de comer alimentos fritos. Confira:
Motivos para abandonar a fritura
- Aumenta as chances de doenças cardiovasculares
De acordo com a nutricionista, quando os alimentos são submetidos a óleos em alta temperatura, transformam-se em gorduras saturadas. Essas são responsáveis pelo entupimento das artérias. “Esse acúmulo impede a passagem do sangue ao coração, o que pode causar um infarto ou um AVC (Acidente Vascular Cerebral)”, explica.
- É a principal inimiga de uma alimentação com poucas calorias
Para quem deseja emagrecer, excluir as frituras do cardápio é o primeiro passo. “Além dos malefícios à saúde, o acúmulo de gordura abdominal e o aumento de peso são consequências de seguir um cardápio que prioriza a ingestão de opções fritas.”, pontua Cyntia.
- Causa a perda de nutrientes nos alimentos
A consultora da Superbom ressalta que, quando um alimento é colocado em óleo, seja ele vegetal ou animal, a uma alta temperatura, há a desidratação e perda de nutrientes, principalmente substâncias antioxidantes, como a vitaminas. “Por isso, além de mais calóricos, os alimentos fritos são menos nutritivos”, afirma.
- Contribui para o envelhecimento
O consumo em excesso de gordura saturada, presente nas frituras, é um fator que contribui para o aumento da produção de radicais livres em nosso organismo. “O grande problema é que a liberação excessiva de radicais livres causa um fenômeno conhecido como estresse oxidativo, que está associado ao envelhecimento”, conclui a especialista.
Texto: Gabriel Gameiro | Edição: Leonardo Guerino e Matheus Santos