3 fases constituem a passa perfeita na hora da corrida: ataque, apoio e impulso. Por isso, essa sequência deve ser feita da forma mais fluida possível, de maneira que o pé toque, permaneça e abandone o solo de forma suave, sem trancos. O som do pé batendo no chão, quase uma martelada cada vez que damos uma passada, serve para identificar se você está gerando um impacto excessivo.
Etapa 1 da passada perfeita.
A fase de ataque começa quando o calcanhar toca o chão. O choque do calcanhar com o solo provoca um impacto três vezes maior que o peso do atleta. É por isso que a maior parte dos tênis de corrida dispõem de sistemas de amortecimento mais desenvolvidos no calcanhar.
Etapa 2 da passada perfeita.
A fase de apoio é muito curta, tão curta que a maior parte dos corredores provavelmente nunca se deu conta de que ela existe. É o momento em que o arco do pé se desloca para fora e a sola fica em contato com o chão. Contudo, se ela for abreviada, numa tentativa de melhorar o rendimento, poderá originar lesões como, por exemplo, a fascite plantar.
Etapa 3 da passada perfeita.
O impulso é a fase final do movimento. Faça pelo meio da ponta do pé, geralmente por meio do dedão. O corredor deverá ter muito cuidado para não sair cedo ou tarde demais. 135º é um bom ângulo de saída. Mas, isso depende da técnica de cada um.
Terreno importa para passada perfeita
Os diferentes tipos de terreno podem influenciar a técnica de corrida. Como regra geral, terra batida e grama são os que protegem melhor as articulações, uma vez que o tempo de contato com o chão é maior e há melhor distribuição das forças. A areia solta é boa para quem já corre há um bom tempo e quer desenvolver a potência muscular. Para desenvolver a capacidade cardiovascular, estrada e pista, pela estabilidade que apresentam, são os melhores tipos de solo são para desenvolver a capacidade cardiovascular, uma vez que é possível correr em intensidades mais elevadas.