Uma pesquisa do CFN (Conselho Federal de Nutricionistas) “Consulta Nacional de Nutricionistas” aponta que o Brasil reúne 194.018 profissionais da área em atividade. Mas apenas pouco mais de 4.800 nutricionistas se dedicam exclusivamente a orientação de atletas e agremiações.
Os detalhes da pesquisa do CFN
Ou seja, o nutricionista esportivo representa apenas 2,5% do universo de nutricionistas. A diferença é que há o detalhe de que essa profissão está em curva ascendente.
Os 194.018 profissionais registrados representam um crescimento de 22% em três anos. Em 2021, eram 158.803 nutricionistas no país. Os dados também indicam que desse total a maioria investe em qualificação, isto é, 73,2% possui pós-graduação.
E o retorno financeiro não costuma ser de acordo com a qualificação de um especialista. Entre os profissionais que atuam com nutrição esportiva e que participaram da pesquisa, 53,6% ganham entre um e três salários mínimos ao mês. A fatia é de 32,1% entre três e cinco salários, somente 14,3% atinge faixa cinco e dez salários mínimos e nenhum dos entrevistados rompeu a “barreira” dos dez salários.
De acordo com o levantamento do CFN/CRN (Conselho Regionais de Nutricionistas) com INEP/MEC (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – Ministério da Educação e Cultura), São Paulo é o Estado campeão de profissionais com 34.189 registros, Rio de Janeiro vem logo depois com 15.254, que é seguido por Minas Gerais 12.786. Nas demais regiões, a distribuição é a seguinte: Sul (21.505), Centro-Oeste (10.408), Norte (6.126) e Nordeste (23.729).
A palavra do especialista
“Até hoje, a média salarial do nutricionista brasileiro que atua no modelo de consultas tradicionais gira em torno de R$ 3.000 mensais. Mas sabemos que é possível elevar essa média para, no mínimo, R$ 10.000 mensais, por meio da capacitação dos profissionais e da aplicação de fundamentos de negócios”, diz Samir Byde, cofundador da escola de negócios Nutrição Sem Fronteiras.