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Ex-atleta Rebeca Gusmão lança biografia e fala de superação

A ex-atleta olímpica esteve na Arnold Classic South America para lançar sua biografia – Virada Olímpica. Veja o que Rebeca Gusmão contou para a Sport Life

Rebeca Gusmão
Foto: Arquivo pessoal

Conquistas, maternidade e dificuldades de se reerguer em meio ao escândalo gerado pelo doping no auge de sua carreira olímpica. Estes são alguns temas que Rebeca Gusmão esclarece de coração aberto em sua nova biografia – Virada Olímpica – que já está à venda nas principais livrarias. Lançada pela Astral Cultural , a biografia revela detalhes delicados da vida da ex-nadadora, que tentou se suicidar duas vezes por conta da pressão e julgamentos gerados pelo episódio do doping, que a fez perder todas as medalhas conquistadas no Pan de 2007. “Foi uma das piores fases da minha vida e parecia nunca ter fim”, lembra Rebeca, que também se destacou em outras modalidades, sendo campeã mundial de supino.

 

Rebeca Gusmão

Foto: Luis Germano

 

Rebeca Gusmão marcou presença na Arnold Classic South America, evento fitness de competições, lançamentos, e palestras do universo fitness, que aconteceu entre os dias 21 e 23 de abril. A ex-atleta, que agora se dedica à carreira de personal trainer, foi bem-recebida pelo público da feira, que a abordava a todo momento para tirar fotos e demonstrar carinho. Rebeca também aproveitou o ensejo para autografar alguns exemplares de sua biografia, e conversou com a Sport Life sobre a nova fase de sua vida.

 

Por que você sentiu necessidade de compartilhar a sua história com as pessoas?

Rebeca Gusmão

Rebeca durante sessão de autógrafos de seu livro. Foto: Amanda Preto

Eu tive momentos incríveis na minha carreira, mas as dificuldades e problemas dela vieram mais à tona, trazendo muita dor para mim. Foi difícil passar por esse momento. Eu tentei suicídio por duas vezes e não via mais sentido em nada. Felizmente, essa fase acabou e eu disse que escreveria o livro só quando tivesse um final feliz: o nascimento do meu filho, Zeus, que é a maior alegria da minha vida. Muita gente me procura para pedir conselhos devido ao que enfrentei, então acho que esse livro é uma dedicatória a todas as pessoas que não conseguem ver a luz no final do túnel.

 

E como foi a sua gravidez, o processo de se descobrir como mãe?

Rebeca Gusmão

Foto: Arquivo pessoal

Minha gravidez foi bem conturbada. Primeiro porque não foi planejada, tanto que me submeti a um procedimento cirúrgico bem invasivo estando grávida de duas semanas. Foi um susto descobrir a gravidez logo após esse episódio, pois nunca imaginava estar esperando um bebê. O Zeus é um guerreiro desde o início de sua vida e, graças a Deus, nasceu com muita saúde. Eu me dediquei completamente à maternidade e o faço até hoje: todo tempo que eu tenho disponível é do meu filho. Acho que mesmo quem treina, adora atividade física e se torna mãe, deve priorizar esse momento, pois passa muito rápido. Ter ajuda da família nesse momento também é fundamental para voltar à ativa. Com isso, a mulher consegue voltar a ter uma vida normal, saudável e conciliando tudo o que precisa.

 

Como está sua vida hoje, depois de tudo o que enfrentou?

Eu sou outra pessoa, tanto física quanto emocionalmente. A gente sempre sai fortalecida de uma dificuldade dessa dimensão. Embora eu tenha quase cedido a minha vida, percebi que precisava dar uma guinada e respeitar o tempo das coisas. Hoje, eu tenho meus alunos e minha maior motivação é motivá-los a alcançarem seus objetivos. Não estou treinando como treinava antes porque tenho outros compromissos: o de ser boa mãe para o Zeus e de ser uma boa incentivadora dos meus alunos.

 

Virada Olímpica

Veja, a seguir, uma passagem da biografia de Rebeca Gusmão, sobre o episódio do doping, um dos mais críticos de sua carreira:

 

” Cada nova informação sobre o caso era um duro golpe que precisava absorver. Enquanto ainda me sobravam forças, eu brincava com as pessoas mais próximas que parecia que havia trocado de esporte, de natação para boxe, tamanha que era a sucessão de pancadas que eu recebia. Guiada pela filosofia de “quem não deve, não teme”, enchi-me de coragem e decidi recorrer e questionar toda aquela injustiça à última instância possível, a Corte Arbitral do Esporte, na Suíça. Nesse processo, caminhei praticamente sozinha, sem nenhum apoio de entidades do esporte […] parecia que todos estavam envolvidos em uma tentativa desenfreada de me usar como exemplo antidoping, assim como tinha em mim que aquele laboratório canadense queria mostrar serviço para garantir seu futuro com essas entidades esportivas”.

 

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