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Relembre três jogadores brasileiros que ressurgiram na Copa do Mundo

A relação de amor e ódio caminha junto durante o Mundial

Copa do Mundo
Copa do Mundo - Shutterstock

Faltam poucos dias para o início da Copa do Mundo e apostas não faltam para as seleções candidatas ao título, possíveis protagonistas, vilões e azarões. No entanto, o que muitas pessoas esquecem é que este momento permite o “renascimento” de um atleta. Relembre três jogadores brasileiros que ressurgiram na Copa do Mundo.

PELÉ

O camisa 10 do Brasil despontou para o Mundo com apenas 17 anos no primeiro título brasileiro em 1958 diante dos suecos. Já na campanha do bicampeonato de 1962 se contundiu e quem o substituiu foi Amarildo. Em seguida, Pelé ficou em baixa com a Seleção na Copa de 1966, quando faltou conjunto do Brasil e até a sua parceria com Garrincha não vingou.

Pelé então conseguiu dar a volta por cima na Copa de 1970 em terras mexicanas. Faltaram os gols no meio de campo, o de cabeça contra o arqueiro inglês falecido Gordon Banks e no Uruguai, sobrou entrosamento com Gerson, Jairzinho, Tostão e Rivellino. A Seleção encantou o Mundo e a vitória em cima da Itália por 4 x 1 denotou a campanha vitoriosa do esquadrão de Zagallo.

DUNGA

O volante gaúcho se destacou pela marcação e entrou na lista do técnico Lazaroni para Copa de 1990. Além do gol do argentino Caniggia nas oitavas de final, que eliminou o Brasil, essa equipe ficou conhecida como a “Era Dunga”. Resumida em pouca técnica e muita disposição.

Em seguida, Dunga voltou a ser convocado para Copa do Mundo de 1994 e conseguiu a sua redenção. O camisa 8 do tetra fez o meio de campo com Mazinho, Mauro Silva e Zinho, que apoiou a dupla de ataque Bebeto e Romário e sustentou a defesa. Depois de o Brasil ter batido a Itália nos pênaltis, Dunga esbravejou quando ergueu a taça do tetra.

RONALDO

O Fenômeno chegou em alta para a Copa de 1998. Motivos não faltaram, exemplos: as suas exibições no Cruzeiro, PSV Eindhoven, da Holanda, Barcelona, Internazionale, na Seleção Brasileira com a medalha de bronze na Olimpíada de Atlanta, em 1996, o título da Copa América de 1997 e duas vezes eleito pela FIFA como melhor do mundo (1996 – 1997).

Embora fez gols marcantes nesse mundial da França, R9 sofreu convulsão horas antes da final contra os próprios franceses. O Fenômeno jogou de “última hora” e o seu desempenho “apagado” afetou os demais jogadores e o vice para os anfitriões veio após o revés de 3 x 0.

Desacreditado pela torcida pelo longo período de inatividade, o então técnico Luiz Felipe Scolari bancou o Fenômeno no lugar de Romário, que era pedido pela torcida. Escolha contestada que surtiu efeito contrário haja visto o que Ronaldo proporcionou aos brasileiros na trajetória do pentacampeonato.

Copa do Mundo 2022

Mais outro capítulo da Copa do Mundo vem aí e as apostas tornam-se inevitáveis. Quem será o nosso diferencial do possível título do hexa? Aguardamos os próximos capítulos.

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