Ela é um carotenoide antioxidante, presente em alimentos como milho e cenoura, entre outras fontes naturais. Uma pesquisa da Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, recentemente publicada na revista científica Frontiers in Aging Neuroscience, apontou que, entre os benefícios da luteína, está a prevenção do comprometimento dos neurônios, ocasionado pelo processo natural de envelhecimento, e a manutenção do bom funcionamento do cérebro. Além disso, essa substância é reconhecida por ajudar na saúde da retina, ou seja, da visão.
Benefícios da luteína no dia a dia
Liliane Oppermann, médica nutróloga especializada em emagrecimento e obesidade do Spa Opper Life, em São Paulo, destaca os efeitos positivos cientificamente comprovados.
- Diminui a incidência de catarata;
- Melhora a qualidade da visão;
- Previne a degeneração macular;
- Nos olhos, ainda protege dos efeitos nocivos do sol;
- Como antioxidante, novos estudos sugerem que a luteína pode reduzir o risco de câncer de pele e de mama, além de doenças cardíacas;
- Fortalece o sistema imunológico.
Deficiência do nutriente
Segundo Liliane, uma alimentação balanceada garante os níveis de luteína no sangue. “Uma pesquisa de Harvard demonstrou que 6 mg por dia é suficiente. E como é lipossolúvel, o ideal é ingerir junto com um alimento ou durante as principais refeições”, ressalta a nutróloga.
Apesar de ser encontrada em alimentos que fazem parte do cotidiano de muitas pessoas, a deficiência da luteína pode ser uma realidade para quem não possui o hábito de consumir frutas e legumes. “Anamnese e exames complementares indicarão as necessidades de repor determinados nutrientes no organismo. E, dependendo do estilo de vida do paciente, precisará ser por meio de suplementos ou de uma reeducação alimentar”, afirma a profissional.
Alimentos que contêm luteína
Além da cenoura e do milho, conheça outras fontes de luteína para incluir no cardápio: