Hoje a Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) informou através de nota oficial que mais um corredor foi pego no exame anti-doping. O que mais me incomoda é que o atleta em questão, Joel Vieira – que teve sua amostra coletada no dia 17 de maio de 2015, na cidade de Caldas Novas, GO, durante a prova “Meia Maratona Internacional de Goiás”, no qual foi constatada a presença da substância proibida Hodroclorotiazida e seu metabólito Cloraminofenamida, um diurético – é um corredor sem expressão na elite do Brasil.
Imagino o motivo de um atleta do nível rápido, mas não pertencente a elite top brasileira, se dopar. Seria para angariar um pódio e seu consequente prêmio? Seria para se gabar depois nas redes sociais com uma foto de seu pódio? Seria ignorância e desconhecimento das substâncias ingeridas? Seria vítima de um técnico que quer ver seu pupilo ganhar prêmios e assim receber sua usual porcentagem dos prêmios?
Apesar da contradição em ter colocado o nome do atleta aqui – pois já era público – e de nem imaginar quem ele seja, fico com pena mas, não solidário ao rapaz, pelo erro cometido.
E no caso, como não tem nome conhecido, suporte, e nem interesses comerciais por trás, sofrerá muito mais que vários atletas famosos que foram pegos no anti-doping, mas eram ídolos e geram milhões aos seus patrocinadores, muitos dos quais, foram perdoados depois.
O Brasil e seus contrastes.