A relação entre exercícios físicos e câncer de mama gera algumas dúvidas. Por exemplo, mulheres que já tiveram a doença podem praticar as atividades? Essa questão surge para pessoas que passaram pelo tratamento, recuperaram-se e desenvolveram linfedema, quadro de inchaço crônico.
Assim, para investigar tal aspecto, uma pesquisa publicada na revista acadêmicaJournal of Cancer Survivorship, relacionada a estudos sobre câncer,revelou que os pontos positivos proporcionados pelas atividades físicas nesses casos são maiores do que os riscos aos quais as pacientes são expostas. A avaliação foi liderada por pesquisadores da University of Missouri, nos Estados Unidos.
O oncologista do HCor Onco, Auro Del Giglio, reforça essa premissa sobre os exercícios físicos e câncer de mama. Para ele, o sedentarismo oferece mais riscos à saúde do que a prática de atividades, mesmo em pessoas que se recuperaram da doença. Ainda acrescenta que treinar regularmente pode até diminuir a chance de recorrência do câncer. “A prática de atividade física, pelo menos três vezes por semana, é uma excelente ferramenta para restaurar e melhorar o bem-estar durante o tratamento do câncer de mama. Os exercícios aumentam a força muscular e a capacidade funcional, além de auxiliar o controle do peso, reduzir os sintomas de fadiga, melhorar a autoestima e a qualidade de vida do paciente”, explica Giglio.
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