A partir dos 30 anos de idade, ocorre uma lenta e gradual diminuição dos níveis de testosterona (principal hormônio masculino). E, com o envelhecimento, é desencadeado o chamado hipogonadismo, uma doença que causa o mau funcionamento das gônadas (testículos), sendo comum em cerca de 20% dos homens.
Para se prevenir, veja abaixo alguns dos principais sintomas do hipogonadismo:
“O aumento da gordura abdominal e a resistência à insulina levam a um maior risco de desenvolvimento de diabetes mellitus e doenças cardiovasculares”, explica o médico Antonio Mendes Fontanelli, da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia Regional São Paulo.
Os pacientes com testosterona baixa e diabetes têm maior probabilidade de desenvolver aterosclerose, com aumento da espessura da artéria carótida e disfunção endotelial, em relação aos homens que apresentam níveis normais. Além disso, cerca de 30% dos pacientes diabéticos e 25% dos obesos apresentam testosterona baixa, o que aumenta a mortalidade.
Como tratar?
É necessária a reposição da testosterona em doses fisiológicas após descartadas outras causas de hipogonadismo secundário, como hiperprolactinemia e tumores. A prescrição deve ser individualizada e restrita para homens a quem as indicações clínicas e laboratoriais se façam necessárias. A dosagem da testosterona deve ser realizada entre 7 e 10 horas da manhã e repetida pelo menos uma vez para ter maior precisão no diagnóstico.
Lembrando que o toque retal e o exame PSA são obrigatórios antes de se iniciar o tratamento. Os cânceres de próstata e mama são contraindicações absolutas para a terapia androgênica. O tratamento exige monitoração cuidadosa, que deverá ser realizada por um endocrinologista.