Estratégia famosa para emagrecer, que limita as horas de ingestão calórica. O jejum intermitente conseguiu popularidade nos últimos anos, e, também, vários defensores ferrenhos.
A diferença é que a ciência parte pela contramão. Ou seja, a pesquisa da American Heart Association questionou a saudabilidade desse tipo de jejum. Que pode elevar o risco de morte cardiovascular em longo prazo.
Saiba como o jejum intermitente eleva risco de morte
Sujeitos que restringiam a alimentação abaixo de oito horas por dia lidavam com duas vezes mais probabilidade de morrer de doenças cardiovasculares, o que incluíam doenças cardíacas e acidentes vasculares cerebrais em média de oito anos de quem faziam as suas refeições de 12 a 16 horas.
A expectativa dos autores era que alimentação com restrição de tempo de oito horas diminuísse o risco de morte cardiovascular e até mesmo de morte por todas as causas. No entanto, ficaram surpresos com os efeitos.
A importância do acompanhamento
“Segundo o trabalho, isso acontece especialmente entre pessoas com doença cardiovascular subjacente ou câncer. Isso deixa em aberto a questão sobre se a alimentação com restrição de tempo pode melhorar a saúde cardiovascular no longo prazo. Pelo menos por enquanto, focar no que as pessoas comem é mais importante do que no horário em que comem. E, fundamentalmente, o jejum intermitente deve ser feito sempre com acompanhamento profissional”, concluiu a nutróloga Dra. Marcella Garcez.