Apesar de ser super indicada, é preciso ficar atento quando você escolhe a corrida como atividade ideal, pois muitos praticam sem os devidos cuidados e acabam sofrendo com as lesões. Por isso, listamos o que deve ser feito para ficar distante delas. Confira!
Fascite plantar: É uma dor no calcanhar e na planta do pé quando você pisa no chão, principalmente logo depois de acordar ou de ficar muito tempo sentado. O melhor a se fazer para não sofrer com a fascite é evitar o impacto da corrida e invistir na natação, na bike ou nos elípticos. Se você fizer bem essa fase, logo poderá correr de novo.
Dor no joelho (condromalácia patelar): São dores que acometem as articulações do joelho. Para tratá-las é preciso trabalhar a força e a propriocepção (equilíbrio) do quadril e do tornozelo com agachamentos unilaterais e trabalho de quadríceps no aparelho. Faça abdução e adução da perna com elásticos. Evite exercícios pliométricos até que tenha recuperado a força e não sinta mais dor.
Dor na lombar: Acontece nos casos em que não há uma compensação adequada. Pra ficar longe disso, aprenda a controlar o core sem saltar etapas. Comece trabalhando o transverso abdominal, levando por 10 segundos o umbigo em direção à coluna o máximo que puder. Repita de 10 a 15 vezes. É importante também alongar bem os flexores do quadril (psoas ilíaco) e o piramidal (glúteo médio).
Periostite tibial (canelite): Começa com uma dor leve na canela, mas pode até impedir os movimentos da corrida. Um aumento muito rápido do volume de treino, um tênis inadequado e a técnica ruim podem são as principais causas. Para tratar, procure não correr em descidas, pois as passadas ficam mais longas e isso prejudica os tibiais. Alongue bem os gêmeos e trabalhe a mobilidade dos tornozelos.