Músculos fortes ajudam no enfrentamento do câncer de pulmão. Quem diz é a pesquisa do Grupo Oncoclínicas, que foi apresentada em 2022 durante o Congresso Mundial de Câncer de Pulmão (WCLC), na Áustria.
PROPOSTA
Esse trabalho consistiu em medir a circunferência da panturrilha e a força do aperto de mão de 50 pacientes com a enfermidade — parâmetros suficientes para averiguarem a massa e força muscular.
Nesse sentido, esse estudo concluiu após acompanhamento de três anos que o índice de sobrevida das pessoas com melhores notas nesses exames triplicava 1.247 dias a mais de vida no grupo com músculos fortes ante 349 dias com quem estava com menos massa e força.
“Um paciente com pouca força muscular tem maior risco de sofrer com a toxicidade dos medicamentos”, disse a nutricionista e autora dessa proposta, Imanuely Borchardt em entrevista para Veja Saúde. Imanuely ainda detalhou que esses indicadores preveem a respostas aos tratamentos.
A dieta e suplementações casuais são importantes nesse contexto. Inclusive, a suplementação passou a ser o novo alvo de estudos do Oncoclínicas, que também atua com hematologia e radioterapia em toda América Latina.
SEM PERDA DE FORÇA
A atenção da massa muscular faz parte do tratamento
Avaliação
O paciente com câncer deve ter a massa e a força muscular medidas após o diagnóstico. Também de modo a compreender suas necessidades.
Dieta
A proteína é fundamental para que tenha o músculo fortalecido. O nutricionista com certeza vai sugerir alimentos de origem animal (carne, ovo, queijo, leite, mel e etc) e vegetal (feijões, lentilha, cereais, azeites, verduras e etc).
Suplementação
Existe a chance da falta de proteína e demais nutrientes, mesmo com alterações na dieta. Momento para o profissional recomendar nutrientes.
Exercícios
Os exercícios são fortes aliados para o fortalecimento. Musculação e pilates integram a lista de exercícios recomendados.