A desidratação é muito fácil de acontecer, ainda mais com um calor intenso. Ela pode ser decorrente de perda ou falta de ingestão da quantidade de líquidos diária necessária para o organismo.
De acordo com a endocrinologista da clínica Lavoisier Myrna Campagnoli, as causas desse problema podem variar muito. São elas: suor excessivo pela atividade física ou pela exposição solar, perdas gastrointestinais por vômitos ou diarreia, perdas respiratórias em situações de asma ou alteração do pH sanguíneo e renais, em que há aumento da diurese entre os agentes causadores da desidratação.
É importante lembrar que não existe uma fórmula ou um segredo para evitar a desidratação. Basta que você mantenha uma boa frequência de ingestão de líquidos ideal para o seu sexo, idade, nível de atividade física e de exposição ao calor. “Para se ter uma ideia, um adulto jovem, do sexo masculino, com atividade física moderada, em ambiente ameno e sem exposição solar, necessita de 2.500 ml de água por dia, enquanto mulheres precisam de 2.200 ml e, crianças, 2.000 ml”, afirma Dra. Myrna.
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Os sintomas da desidratação são muito variados. Por isso, a médica dá algumas dicas para saber quando se está sofrendo por desidratação. Confira:
- Cefaleia (dor de cabeça);
- Irritabilidade;
- Sede e boca seca;
- Redução da diurese (produção de urina);
- Náuseas e vômitos ;
- Perda de peso;
- Cansaço e sonolência;
- Confusão mental (em casos mais graves);
- Coma (em casos mais graves);
- Febre (frequente em crianças pequenas).
Na fase inicial, o tratamento é muito simples e consiste na ingestão de líquidos por via oral, preferencialmente água. Caso não haja a possibilidade de hidratação via oral, a hidratação venosa com soro fisiológico também será indicada pelo médico. Para que você não precise passar por isso, tenha sempre uma garrafinha de água perto de seu ambiente de convívio: na escrivaninha do escritório, na cabeceira da cama e também na mochila ou na bolsa. Nunca é demais!