O colesterol sempre foi visto por muito tempo como o grande vilão para nosso corpo. Por isso, separamos 4 verdades e 4 mentiras sobre o colesterol.
As 4 mentiras
1. Ovos são vilões – Comer um a dois ovos poucas vezes por semana não faz tão mal assim. Na verdade, eles são excelentes fontes de proteína e contém gordura não-saturada, a chamada gordura do bem.
2. Crianças não têm colesterol – Em julho de 2008, a Associação Americana de Pediatria publicou um documento que traz as seguintes recomendações: crianças que estão acima do peso ou obesas, têm hipertensão ou histórico familiar de doenças do coração devem ter o seu colesterol testado desde os 2 anos de idade.
3. A comida que é amiga do coração é aquela que tem 0 mg de colesterol – a quantidade presente em um alimento é apenas uma das coisas que faz com que ele suba às alturas. Gordura saturada e/ou trans parecem ter um grande impacto no chamado LDL, e que causa a arteriosclerose.
4. Colesterol é sempre uma coisa ruim – Essa gordura participa de várias reações fisiológicas, como ser parte integrante da membrana das células. Cerca de 75% do colesterol sanguíneo é fabricado pelo próprio corpo, no fígado. O papel, no entanto, nas doenças do coração ainda não é bem entendido. Ele é carregado através da corrente sanguínea por lipoproteínas de baixa e alta densidade (LDL e HDL). É o LDL que é o responsável pela arteriosclerose.
E as 4 verdades sobre o colesterol
1. Exercício ajuda – Além de todos os benefícios que a prática de atividade traz, eis mais um: ajuda a controlar o colesterol, reduzindo os níveis do ruim (LDL) e aumentando as taxas do bom (HDL).
2. Aumenta depois da menopausa – Um hormônio ajuda a manter os níveis em dia: o estrógeno. Com a menopausa, os níveis desse hormônio caem, fazendo o colesterol ruim dar uma “saltada”.
3. Colesterol alto pode ser visto a olho nu – Você provavelmente nunca ouviu falar, mas níveis altos podem dar origem a um tumor benigno de pele chamado xantoma.
4. Nível muito baixo também pode ser ruim – Níveis abaixo de 160 mg/ml podem aumentar as chances de depressão e de alguns tipos de câncer.