Na manhã desta sexta-feira (14), o técnico Tite convocou 23 atletas para defender a Seleção Brasileira pelas Eliminatórias. Mais uma vez, a lista deixou clara a preferência do comandante por atletas que atuam foram do país, já que apenas 4 atletas que atuam no Brasil foram lembrados.
Desses 4, dois são do Flamengo e um do Palmeiras, os grandes clubes do país no momento. O outro nome é o de Daniel Alves, que apesar da idade avançada e de atuar em um sistema com 3 zagueiros no São Paulo (algo que Tite não adota), foi novamente escolhido pelo comandante.
Dos 20 nomes europeus que Tite terá à disposição em campo para os confrontos das Eliminatórias diante do Equador, dia 4 de junho, em Porto Alegre, e contra o Paraguai, no dia 8, em Assunção, alguns causam estranheza.
Começando pela zaga, onde Tite resolveu, enfim, dar uma chance para Lucas Veríssimo. No entanto, o acerto vem por meio de linhas muito tortas, já que o defensor foi um dos destaques do Santos nos últimos 4 anos, mas está há 3 meses jogando pelo Benfica, de Portugal. Por qual razão apenas agora, em solo europeu, ele foi lembrado?
Na lateral esquerda, Tite optou por Renan Lodi, titular em menos de 20 partidas do Atlético de Madrid na temporada, mesmo tendo Guilherme Arana, em grande fase no Atlético Mineiro.
No meio-campo, Douglas Luiz, do Aston Villa, Fred, do Manchester United, causam certa tanto estranheza quando o fato de Lucas Paquetá ser chamado por Tite, mesmo com desempenho discreto no Lyon, onde ficou os 90 minutos em campo por menos de 15 vezes na temporada.
Para encerrar, o ataque conta com Everton Cebolinha, que ainda não se firmou entre os titulares do Benfica, assim como Gabriel Jesus não é um dos 11 favoritos de Guardiola no Manchester City. Será que não era o momento de Tite dar uma oportunidade para Marinho, eleito o Rei da América na última temporada, ou apostar em Rony que levou o Palmeiras ao título da Libertadores?