Inúmeros hábitos foram alterados desde o início da pandemia. Porém, entre eles, um que se mantém em destaque é a prática de atividades físicas. Segundo pesquisa da MFIT Personal, o número de pessoas que buscaram atividade física no último ano aumentou 200%, ou seja, triplicou. E quando o assunto é cuidar do corpo, as mulheres saem na frente, representando 69,8% do total, e os homens 30,2%.
Bruno Montenegro, 34, portador de diabetes tipo 1, fazia parte de um dos primeiros grupos liberados para trabalhar remotamente no início da pandemia. “Por conta da minha doença, não podia deixar de praticar exercícios mesmo dentro de casa, pois é algo essencial para controlar o diabetes, além das primeiras evidências de que ser fisicamente ativo era importante para evitar complicações do Coronavírus. Porém, como não sabia quais atividades desenvolver, procurei auxílio de um profissional de educação física com experiência em treino online. Após nove meses, tive o melhor controle glicêmico em mais de 20 anos de diagnóstico de diabetes e o acompanhamento com um especialista foi essencial para isso”, afirma o aluno.
Ainda de acordo com dados da Startup, os estados que tiveram a maior alta entre as pessoas que buscaram um profissional estão: São Paulo (26%), Rio de Janeiro (10%) e Santa Catarina (9,9%). “Acreditamos que a pandemia impulsionou a prática com orientação devido ao receio por conta de uma doença ainda desconhecida, o Coronavírus. E não somente isso, pois como acompanhamos periodicamente todos os números da plataforma, percebemos também um grande aumento de personal trainers aderindo a gestão online diária”, ressalta Marcel Caferati, CEO da MFIT Personal.
Segundo o personal trainer, Leandro Ferreira, a pandemia mostrou que todos podem se exercitar, independentemente do local em que se encontram. “Realizar um treino bem elaborado dentro de casa é tão possível quanto em um parque, por exemplo. O importante é ter força de vontade, manter o foco e ter uma boa orientação”, afirma o professor.