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Refrigerante zero pode? Entenda os efeitos da bebida no organismo

Nutricionista esportivo desvenda os mistérios envolvendo o consumo da bebida

Refrigerante
Refrigerante - Shutterstock

Qualquer esforço é válido para manter-se em forma durante todo o ano. A alimentação é trabalhada em conjunto nesse objetivo estipulado. Eis que uma bebida é citada para alguns como vilã de quem trabalha em prol da plena forma: refrigerante. Nesse sentido, o refrigerante não combina com atividade física?

Resposta e orientação sobre refrigerante zero e diet

“O refrigerante não combina com atividade física no meu ponto de vista. Principalmente o refrigerante convencional. Muitas das vezes, há o açúcar condicionado, que é o grande vilão de quem busca saúde e performance. Uma lata de refrigerante de 350 ml vai conter por volta de 37g de açúcar. Isso já mostra o acréscimo da quantidade recomendada pela OMS (Organização Mundial de Saúde)”, disse o nutricionista esportivo Henrique Spessotto com exclusividade para o Sport Life.

Esse tipo de colocação permite questionamentos se os refrigerantes diets são as soluções. Esse adjetivo já diz que é diferente daquilo que se costuma ver em supermercados, restaurante e quiosques, fato que ainda assim não o impede de ser ingerido com certa precaução.

“(Refrigerante diet) Ainda assim, não entra como alternativa saudável por conter as substâncias. Entra como alternativa principalmente para as pessoas que visam a estética. O refrigerante diet ou zero basicamente não contêm calorias. O zero não há nada”, explica Henrique.

Simulações e os componentes para esses malefícios da nossa saúde

Vamos supor que você cumpre com a sua dieta semanal e simplesmente “chuta o balde” no fim de semana com excesso de bebida de refrigerante e consumo de alimentos industrializados. Isso é um mal danado tanto para sua saúde. Os exageros extrapolam os limites indicados pela OMS e prejudicam tudo o que foi feito com regularidade de segunda à sexta-feira.  

Outros detalhes são que os refrigerantes de cola são compostos por ácido fosfórico (H3PO4), os associados ao sódio contêm ácido benzoico (C7H6O2), ácido tartárico (C4H6O6) encontra-se nos sabores uva e o ácido ascórbico  (C6H8O6) está disponível em todos.

Já engoliu refrigerante e logo de cara arrotou? Esse é o efeito “famoso” do ácido fosfórico. O H3PO4 também influencia no impedimento da absorção de nutriente, exemplo: o cálcio. Esse “bloqueio” do uso de cálcio nos ossos interfere na formação e propiciam também a osteoporose.

Refrigerante é igual o suco de caixinha?

“Existem diferenças nas suas composições (Refrigerante e suco de caixinha), porém na questão saúde e qualidade de vida são prejudiciais. O ideal seria eliminar tanto o refrigerante quanto o suco de caixinha, que vai ter mais açúcar do que no refrigerante. Priorize o suco 100% integral”, adverte Spessotto.

Preocupação nacional

A empresa de inteligência de mercado “Horus” divulgou pesquisa no segundo semestre de 2022, cuja tese é que houve o aumento do consumo de refrigerantes e biscoitos em comparação com primeiro semestre de 2021. A Horus analisou 40 milhões de notas fiscais lançadas por empresas do Brasil.

O “salto” do consumo de refrigerantes refere-se as pessoas de todas as faixas de renda. O “pulo” expressivo aconteceu na classe A de 15,7% do primeiro semestre do 2021 para 18,2% dos seis primeiros meses de 2022. As classes C e D destacaram-se com a alta de 22,3% e 32,5%, respectivamente.

Brasil no Top 10 mundial

O trabalho da Escola de Saúde Pública da Universidade de Harvard, dos Estados Unidos, tronou-se público em 2019 e constatou que o Brasil está entre as dez nações que mais consomem refrigerante. Esse experimento colheu informações de mais de 37 mil homens e 80 mil mulheres durante 30 anos.

A China é o país “campeão” com 410,7l, depois aparece os Estados Unidos com 356,8l, e Espanha figura na terceira colocação com 267,5l. O Brasil surge em décimo lugar com 114,6l. A Argentina também representa a América do Sul em quinto com 250,4l.

Quem é ele?

Henrique Spessotto é bacharel em Nutrição pela UFTM (Universidade Federal do Triângulo Mineiro) e realiza pós-graduação em Nutrição Esportiva na Uniguaçu (Faculdade de Ensino Superior de São Miguel do Iguaçu). Henrique concilia a sua rotina de trabalho no Instituto Eqsalus, na cidade de Franca (SP), com os seus atendimentos on-line.

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