O nome longo e pouco usual assusta. E, de fato, a aterosclerose trata-se de uma doença que requer cuidados, principalmente para quem está dando os primeiros passos em busca de uma vida fitness e mais saudável.
Afinal, o problema caracteriza-se pelo acúmulo de placas lipídicas na parede das artérias, atrapalhando o caminho do fluxo sanguíneo. Tais placas podem se romper e provocar a eclosão da artéria por meio de coágulos. Comumente, a patologia não apresenta sintomas iniciais, sendo que o primeiro indício, geralmente, é o Acidente Vascular Cerebral (AVC).
Como identificar a aterosclerose
Apenas um cardiologista pode diagnosticá-la corretamente. “A suplementação de ômega-3, por meio da diminuição da lipogênese hepática e da LPL, contribui de forma significativa com a redução dos triglicerídeos”, salienta Maria Inês Harris, consultora científica da Biobalance. O endurecimento das artérias ocorre ao longo do tempo. Além do envelhecimento, fator de risco comum entre várias doenças cardíacas, outros fatores que aumentam as chances de uma pessoa desenvolver aterosclerose incluem o sedentarismo, o diabetes, o tabagismo, a obesidade e o colesterol alto.
Contudo, de acordo com um estudo da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), publicada em agosto de 2017, o consumo diário de ômega-3 pode prevenir a aterosclerose. Isso porque os ácidos graxos poli-insaturados do óleo protegem o coração diminuindo a lipogênese hepática e da LPL e, consequentemente, reduzindo o triglicerídeos.
“O ômega-3 é considerado como adjuvante no tratamento da hipertrigliceridemia (nível elevado de triglicérides no sangue). A ingestão de ômega 3 (EPA e DHA) entre 2 a 4 g ao dia pode reduzir a concentração dos triglicérides no sangue em até 25 a 30%, segundo a diretriz publicada. Já para as pessoas levemente hiperlipidêmicas ou limítrofes, doses de 1,5 g por dia auxiliam na redução entre 2 e 51% nos níveis de triglicérides”, comenta Maria Inês.
Alimentos com ômega-3:
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