Muitas pessoas optaram por adotar um estilo de vida livre de produtos que têm origem na exploração de animais. Dessa forma, a regra também se aplica à alimentação. Existem diversos recursos para suprir a falta da proteína animal no cardápio, mas e quando uma mulher está dividindo os nutrientes com outro indivíduo? Será que é possível ou aconselhável manter uma alimentação vegana na gravidez?
Segundo Cyntia Maureen, nutricionista e consultora da Superbom, a alimentação que exclui qualquer item de origem animal não traz prejuízos nessa fase, mas é preciso tomar alguns cuidados, como acompanhamento médico e nutricional durante todo o processo para obter as orientações necessárias.
Sendo assim, confira alguns mitos e verdades sobre mães veganas, além da relação da dieta com a gestação e o bebê.
Alimentação vegana na gravidez
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É seguro seguir uma alimentação vegana durante a gravidez. VERDADE! “De acordo com o artigo publicado no Journal of the Academy of Nutrition and Dietetics, a alimentação vegetariana e a vegana são saudáveis, nutricionalmente adequadas e podem fornecer benefícios na prevenção e no tratamento de certos quadros, como diabetes, doenças cardíacas, hipertensão arterial, obesidade e alguns tipos de câncer. Além disso, conferem vantagens cerebrais ao feto. Portanto se trata de uma opção segura, tanto para a mãe quanto para o bebê, lembrando que deve-se sempre ter acompanhamento médico”, indica Cyntia. (Foto: Reprodução/Freepik)
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O veganismo prejudica o desenvolvimento do bebê. MITO! “Por se tratar de uma opção altamente restritiva, pode trazer problemas à saúde se não for efetuada de forma correta – assim como em qualquer dieta em que você não consome os nutrientes necessários. É preciso ter atenção, aumentar a ingestão de legumes, verduras e frutas. Não basta só deixar de comer carne, mas sim fazer com que os nutrientes da carne sejam substituídos por outros alimentos”, comenta a especialista. Assim, garente: dessa forma, essa opção alimentar não prejudicará a criança. (Foto: Reprodução/Freepik)
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Não é indicada a amamentação nesses casos. MITO! Segundo a nutricionista, a mãe pode optar pela amamentação normalmente. Sempre lembrando a importância de fazer um acompanhamento médico rigoroso com nutricionista e pediatra para garantir que as vitaminas e minerais passados para o bebê não estejam abaixo do necessário. (Foto: Reprodução/Freepik)
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As crianças não devem adotar essa alimentação após o nascimento.
MITO! Conforme explica a especialista, não há nenhuma contraindicação em relação ao fato da criança deixar de ingerir alimentos de origem animal. “Pelo contrário, com um cardápio equilibrado, a ausência de alimentos de origem animal contribuirá para a saúde das crianças e aumento da imunidade. Minha orientação é que, assim como nas dietas convencionais, a criança adote esse hábito com a supervisão de um especialista. Devido ao fato de estarem em fase de crescimento, os pequenos possuem uma necessidade maior de nutrientes na comparação com os adultos”, conclui a nutricionista. (Foto: Reprodução/Freepik)
Gostou de conferir as informações sobre alimentação vegana na gravidez? Saiba mais sobre esse tipo de dieta e os cuidados nessa fase da vida da mulher na SportLife Brasil.
Texto e edição: Érika Alfaro | Consultoria: Cyntia Maureen, nutricionista e consultora da Superbom, empresa alimentícia especializada na fabricação de produtos saudáveis.