A Copa do Mundo de 2022 começa em 20 de novembro no Qatar e o seu fim está determinado para 18 de dezembro. A Seleção Brasileira é autoridade nesse tipo de competição, ou seja, é o maior vencedor com cinco títulos (1958, 1962, 1970, 1994 e 2002). Abaixo, relembre a escalação do Brasil nos cinco títulos da Copa.
TRAJETÓRIA DO PENTACAMPEONATO
1958
Escalação: Gilmar; Djalma Santos, Orlando, Bellini e Nilton Santos; Zito, Didi, Garrincha e Zagallo; Vavá e Pelé
Vicente Feola foi o técnico que conduziu o Brasil na campanha do primeiro título mundial. Conquista que literalmente foi festejada devido aos deslizes nas Copas de 1950 e 1954. O futebol brasileiro nessa época resumia-se em paulistas e cariocas e a prova ficou na convocação dos 22 jogadores. Botafogo, Santos, Vasco, Portuguesa-SP, Bangu-RJ, Flamengo, Corinthians e Palmeiras cederam os seus jogadores.
Esse esquadrão ficou reconhecido pelo bom futebol e de ter permitido a dupla Pelé e Garrincha a despontar como craque. Brasil terminou a primeira fase como líder do Grupo 4 e no “mata-mata” venceu País de Gales, França e a Suécia na final por 5 a 2.
1962
Escalação: Gilmar; Djalma Santos, Mauro, Zózimo e Nilton Santos; Zito, Didi, Zagallo e Garrincha; Vavá e Amarildo
O título de 58 garantiu o Brasil na Copa junto com país anfitrião, o Chile, isto é, não disputou as eliminatórias. Pelé contundiu-se na segunda partida contra a Tchecoslováquia e quem o substituiu foi Amarildo. Garrincha assumiu o protagonismo depois de atuação discreta na primeira fase e conquistou o bicampeonato mundial como artilheiro ao lado de Vavá, com quatro gols.
Outra mudança aconteceu na comissão técnica. Vicente Feola conviveu com sérios problemas de saúde e foi substituído por Aymoré Moreira. O eixo Rio-São Paulo dominou mais uma vez a convocação desse grupo.
1970
Escalação: Félix; Carlos Alberto, Brito, Piazza e Everaldo; Clodoaldo, Gerson, Rivellino e Jairzinho; Pelé e Tostão
O Brasil chegou ao México para afastar aquela má impressão do Mundial de 1966, cujo torneio foi eliminado na primeira fase. Zagallo havia encerrado sua carreira de jogador e tornou-se o técnico da Seleção. Outro detalhe é de que Cruzeiro e Atlético-MG acabaram com esse “domínio” de Rio e São Paulo com as convocações de Piazza, Tostão, Fontana e Dada Maravilha.
Esse grupo encantou o mundo com as exibições impecáveis de Pelé, Gerson, Rivellino, Jairzinho e cia. Muitos consideram esse elenco como a melhor Seleção de todos os tempos. A goleada de 4 a 1 em cima da Itália na decisão “coroou” esse futebol ofensivo.
1994
Escalação: Taffarel; Jorginho, Aldair, M. Santos e Branco; Mauro Silva, Dunga, Mazinho e Zinho; Bebeto e Romário
O Brasil amargava 24 anos de jejum de títulos da Copa do Mundo e em 90 sofreu a eliminação nas oitavas de final contra a Argentina com gol de Caniggia na prorrogação. Analistas dizem que era estilo de jogo “burocrático”, mas que no fim deu o tão sonhado tetra aos brasileiros.
Carlos Alberto Parreira foi quem dirigiu o Brasil com auxílio de Zagallo, o “Velho Lobo”. A campanha do Tetra ficou marcada pelo faro de gols da dupla Bebeto e Romário.
2002
Escalação: Marcos; Lúcio, Edmílson e Roque Júnior; Cafu, Gilberto Silva, Kléberson e
Roberto Carlos; Rivaldo, Ronaldinho e Ronaldo
Brasil fez campanha irregular nas eliminatórias e causou desconfiança da torcida. Felipão assumiu cargo de técnico no lugar de Emerson Leão e uniu o grupo, que ficou conhecido como “Família Scolari”. Treinador que bancou Ronaldo no lugar de Romário e a história todos conhecem.
