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Chapecoense começa com tudo

Verdão do Oeste iniciou o ano voando e quer provar que não é um “meteoro”

Crédito: Giba Pace Thomaz/Chapecoense
Crédito: Giba Pace Thomaz/Chapecoense

Crédito: Giba Pace Thomaz/Chapecoense

Aqueles que pensavam que o Verdão do Oeste seria era apenas mais um “meteoro” do futebol brasileiro podem ter que rever esse ponto de vista. Em 2014, quando estreou na Série A, muitos davam como certo que a Chape não sobreviveria ao primeiro ano do sonho, mas depois de um início vacilante o time cumpriu seu principal objetivo e conseguiu se manter entre os melhores do país.

No ano passado, mais uma vez as apostas eram de queda. Não aconteceu novamente e a campanha foi ainda melhor. Agora, com uma estrutura cada vez mais profissional e um pouco mais de poder de investimento, o clube quer dar saltos maiores. A prova de que realmente pode sonhar com algo mais é que sobrou no Estadual. Mas nunca é demais lembrar que Brasileirão e Estadual são competições muito diferentes. Até aqui a Chape apenas mostrou que está um nível acima de seus rivais.

Da equipe do ano passado, as saídas mais sentidas foram as do lateral Apodi, do meia Camilo e do zagueiro Vilson. Por outro lado, a base foi mantida e até reforçada. Não à toa, o Verdão começou o ano voando, já que entrosamento não é problema. No ataque, Bruno Rangel, maior artilheiro da história do clube, segue absoluto, mas opções não faltam no setor com as chegadas do uruguaio Martin Alaníz, Kempes e Silvinho, os dois últimos ex-Joinville. Ananias segue como “carta na manga” e o jovem Hyoram, meia de origem, pode atuar como atacante também.

No meio-campo, o destaque ainda é Cléber Santana, cada vez mais identificado com a camisa verde e apresentando um futebol refinado. O meia argentino Martinuccio, contratado após fazer tratamento no conceituado DM do clube, é candidato a protagonista, embora não jogue desde 2014. Já na defesa, Neto, Thiego, Rafael Lima e Marcelo devem ser os mais usados.

Para reforçar o otimismo, ainda tem a Arena Condá, onde dificilmente perde. Na campanha de 2015, das 12 vitórias obtidas pelo Verdão do Oeste, dez foram em casa. Estatística que também evidencia a necessidade de aprender a jogar longe de seus domínios.

 

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