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Copa do Mundo: Oriente traz má lembranças aos europeus

Essa sina das equipes do Velho Mundo pode ajudar no hexa mundial do Brasil

Copa do Mundo
Copa do Mundo - Shutterstock

Fora da sua área, os europeus conquistaram a Copa do Mundo pela primeira vez com a Espanha em 2010 na África do Sul. Em seguida, os alemães venceram a edição de 2014 no Brasil. Histórico do passado recente que não foi o bastante para exorcizar o “fantasma” do oriente, que traz más lembranças aos europeus.

CONTEXTO DA ÉPOCA

A primeira edição da Copa do Mundo no oriente aconteceu em 2002 com sede na Coreia do Sul e Japão. Foi o primeiro mundial disputado fora do eixo “Europa – Américas”. Motivos não faltaram para o favoritismo das seleções do velho mundo nesse torneio.

França venceu a Copa de 1998 e dois anos antes levou a Euro 2000 após bater a Itália na prorrogação da final. Barthez, Thuram, Desailly, Lizarazu, Djorkaeff, Vieira, Zidane, Trezeguet e Henry traziam a conotação de favoritos para “Os Azuis”.

Portugal não é a equipe que sempre desfrutou de favoritismo na história das Copas, mas havia em seu plantel o meia Figo, que na época defendia o Real Madrid e foi eleito o melhor do mundo pela FIFA (Federação Internacional de Futebol Associado). Vítor Baía, Paulo Sousa, Rui Costa, Sergio Conceição e Pauleta também davam esperanças para o time da “Terrinha” pelas suas exibições em duelos na Champions League e UEFA.

Espanha contava com bom momento do artilheiro e ídolo do Real Madrid Raúl. Alemanha era a equipe com defesa sólida e na frente era beneficiada com faro de gol do Bierhoff. Itália foi a campo baseada na experiência de Buffon, Maldini, Gattusso, Panucci, Nesta, Totti, Del Piero e Inzaghi. Inglaterra chegou com pompa sob o comando do sueco Sven-Göran Eriksson.

REALIDADE

O que se viu em campo foi bem diferente da expectativa dos favoritos europeus. A França empatou uma partida, perdeu outras duas e foi embora na primeira fase. Portugal ganhou um jogo na chave D, mas as derrotas para os modestos Estados Unidos e Coreia do Sul determinaram a sua eliminação na fase de grupos.

La Furia espanhola venceu todos os confrontos do Grupo e eliminou a Irlanda nas oitavas. Quando tudo indicava que avançaria para semifinal, empatou em 1 a 1 no tempo regulamentar com a Coreia do Sul e nos pênaltis perdeu por 5 x 3. A Azzurra conseguiu a sua vaga no mata-mata aos trancos e barrancos e foi outra vítima dos sul-coreanos nas oitavas com a derrota de 2 a 1.

The English Team empatou com a Nigéria, Suécia e a sua vitória por 1 a 0 contra a Argentina o credenciou para fase eliminatória. Depois que despachou a Dinamarca por 3 a 0 nas oitavas, Beckam, Owen, Seaman e companhia viram a virada do Brasil por 2 a 1 com gols épicos de Rivaldo e Ronaldinho Gaúcho.

A Alemanha não viveu sustos na sua chave, bateu Paraguai, Estados Unidos e Coreia do Sul por 1 a 0 no mata-mata e na final parou no protagonismo de Marcos, Rivaldo e Ronaldo. O placar terminou 2 a 0 para o Brasil com dois gols do atacante Ronaldo Fenômeno.

Quem sabe esse “fantasma” reapareça no Qatar ao lado dos “Deuses do futebol” para que o Brasil possa finalmente soltar o grito de campeão. O time canarinho tem talento de sobra e o que resta é atrair a sorte neste Mundial.

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