A dermatite atópica é conhecida como doença crônica e hereditária, que é responsável pela inflamação na pele, surgimento de lesões e coceiras. É o tipo de doença que se desenvolve na infância. A dermatologista Clessya Rocha quais são os sintomas e como tratar essa condição.
Visão da especialista
Clessya diz que a dermatite é desencadeada por substâncias que provocam reações alérgicas. Como, por exemplo, as que estão presentes nos pelos de animais de estimação e condições ambientais, como roupas que provocam coceira. Ou até mesmo emoções, um de vários exemplos é o stress.
“Existem várias formas de tratar a doença. Temos medicamentos que ajudam no controle, como pomadas ou cremes muito eficazes no controle da dermatite atópica, hidratantes especiais para melhorar a barreira cutânea, além do uso de probióticos, que são bactérias vivas benéficas que ajudarão a modular o sistema imune intestinal”, explica.
A doutora ainda detalha logo abaixo quais são as infecções e que esse caso merece o tratamento de um dermatologista, com até a necessidade de algumas medicações orais.
“Os pacientes poderão precisar de medicações orais nos casos graves. Os ferimentos provocados por coçar a pele juntamente com a modificação da barreira cutânea e da flora da pele poderão juntos levar a infecções secundárias bacterianas ou virais”, admite. Caso que necessita de atendimento médico dermatológico.
Dados de entidades
O Ministério da Saúde já se posicionou que os sintomas variam de acordo com a fase da doença. Afinal, podem ocorrer em três estágios: fase infantil (três meses a 2 anos de idade), fase pré-puberal (2 a 12 anos de idade) e fase adulta (a partir de 12 anos de idade).
Além disso, a pesquisa feita pelo IPEC (Instituto Inteligência em Pesquisa e Consultoria) a pedido da Pfizer em agosto de 2022 envolveu 2.237 de vários “cantos” do Brasil. E acusou que 60% dos participantes lidam com informações inverídicas da dermatite atópica.
Há os acréscimos de que 36% disseram que é alergia simples, 24% não comentaram a respeito desse assunto. Os envolvidos dessa experiência estão com idade acima de 18 anos. No total, 41% desconhecem a doença,essa porcentagem aumenta em 50% nos homens e chega a 56% entre jovens 18 e 24 anos. Também 20% dos internautas não sabem como identificar os sintomas.
