Quando se fala em frutose, automaticamente se pensa em frutas. No entanto, nem sempre o açúcar dela é frutose e nem só nelas a frutose está presente. Batizado também de levulose, esse açúcar é obtido do mel, de alguns vegetais e do milho, onde requer atenção máxima.
A frutose derivada do milho é foco de preocupação na saúde pública por ser largamente utilizada na fabricação de alimentos. É um produto obtido industrialmente da glicose, que é feita do amido, subproduto do fubá, que um dia foi milho. Desse complexo processamento chega-se ao xarope de milho, um ingrediente de baixo custo, elevado poder adoçante e que nada tem a ver com o nutritivo milho que conhecemos.
Portanto, aquela frutose que vemos em muitos rótulos de alimentos nada mais é do que xarope de milho. Devido ao seu uso generalizado pela indústria alimentícia para adoçar geleias, doces, bolachas, molhos prontos, sucos e refrigerantes, ele alavancou o consumo de frutose nas últimas décadas.
Contudo, é preciso uma redução da ingestão de alimentos com adição de açúcar. Portanto, fique atento aos alimentos contendo ingredientes como xarope de milho, frutose, adoçante de milho, levulose, mel e dextrose, além da conhecida glicose.
O consumo de frutose proveniente das frutas também deve ser moderado, especialmente em pessoas que precisam perder peso ou controlar os níveis de açúcar no sangue. Pois, estudos já mostraram que o consumo excessivo está relacionado com o desenvolvimento da síndrome metabólica, incluindo obesidade, diabetes e doenças cardíacas. Também há estudos que apontam que o consumo seu reduz a secreção de leptina no organismo, importante hormônio para o controle do peso.
No entanto, não representa um perigo à saúde, desde que consumido com moderação, já que apresentam uma sinergia de nutrientes e fibras que favorecem a sua metabolização. Leia sempre a relação de ingredientes dos alimentos processados antes de comprá-los e dê preferência aos frescos.