A Meia Maratona de Pomerode acontecerá nos dias 20 e 21 de outubro, em Santa Catarina. A prova já está com 1,6 mil de participantes confirmados, que em sua maioria não são do estado. Piauí, Pernambuco, Sergipe e Amazonas são alguns dos locais que terão representantes na corrida.
A 11ª edição da Meia Maratona de Pomerode terá como cenário uma pequena cidade do Vale Europeu e disponibilizará opções de trajetos de 21km, 6km, 10km trail e maratoninha kids. De acordo com Ricardo Ziehlsdorff, diretor da Corre Brasil, organizadora da prova, a corrida conta com um perfil, que atrai diversos participantes. “As opções de percursos, no asfalto e na trilha, além da competição infantil fazem deste evento bastante democrático. Outro fator que colabora é a região ser turística, o que torna um destino procurado pelas famílias. Neste ano a prova será no último fim de semana da Oktoberfest, um incentivo a mais para o público”, comenta.
Ainda segundo Ricardo, toda a estrutura do evento é pensada para que o atleta vivencie a cultura local. “Bandas típicas e grupos folclóricos interagem com os corredores, além do chope que é servido no percurso e também no final da prova. Este contato com um pouco das tradições da cidade torna esta experiência ainda mais especial”, afirma.
Para os interessados em participar da Meia Maratona de Pomerode, ainda é possível se programar. O 3º lote de inscrição segue até dia 12 de outubro, com opções de valores de R$ 60,00 a R$ 150,00, de acordo com os itens que o corredor quer ter. Já para a corrida na trilha, o valor é de R$ 85,00. Todas as informações estão no site www.correbrasil.com.br.
Confira essas dicas para fazer Meia Maratona de Pomerode:
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MAIS VELOCIDADE, MENOS DISTÂNCIA EM TREINOS – Participar de uma maratona vai exigir cerca de quatro treinos semanais: um longão, um regenerativo e dois intervalados, os qualitativos, aqueles em que a intensidade predomina. Se até há pouco o treinamento era totalmente focado nos longões, agora sabe-se que o mais apropriado para uma boa performance é exatamente não deixar de lado esses intervalados, que melhoram o VO2 máx e a economia de corrida. | Foto: Getty Images
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QUILOMETRAGEM CERTEIRA – Se você for estrear na nova distância, saiba que os treinos nunca vão atingir picos maiores que 16 km ou 18 km. Mas isso não significa moleza, porque a quilometragem semanal vai ficar em torno de 50 km. “Recomendo sessões de até 15 km, no máximo”, diz o treinador Miguel Sarkis. | Foto: Getty Images
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MÚSCULOS FORTES – Se você é daqueles que costumam negligenciar a musculação, saiba que, com o aumento da quilometragem, ela será tão importante quanto os treinos. Os exercícios, que devem ser realizados 2 vezes na semana, apenas para manutenção da força e não hipertrofia, vão ajudar a manter as lesões bem distantes. | Foto: Getty Images
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FOCO NO INTERVALADO – Esse tipo de treino tem muitos benefícios: promove alto gasto calórico, tem períodos de descanso e evitar que a atividade se torne monótona. “O treinamento intervalado é bom para qualquer esporte, mas, principalmente na corrida, é um dos métodos mais eficazes para a melhora do condicionamento, tanto físico como cardiovascular”, explica o educador físico José Eduardo Pompeu, da academia Bodytech. | Foto: Getty Images
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ADQUIRA UM RELÓGIO ESPORTIVO – O aparelho que monitora os batimentos cardíacos durante a corrida ajuda a estabelecer seus limites de forma segura. Há modelos de todos os preços, e você não precisa comprar o mais caro, mas é um item importante de segurança na hora de aumentar a rodagem. | Foto: Getty Images
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ALIMENTAÇÃO CORRETA FAZ A DIFERENÇA – Faça sua última refeição (o café da manhã, nas provas matinais) três horas antes da largada, evitando alimentos de difícil digestão. “Evite experimentar produtos novos no dia da prova. Utilize o gel de carboidrato e hidratação de sempre para não ter erro”, recomenda o treinador Vanilson Neves, da Subelite Assessoria Esportiva, de São Paulo (SP). | Foto: Getty Images
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EXAMES EM DIA – Um exame detalhado vai detectar fatores de risco e definir limiares de treinamento seguro. Dependendo da idade, os exames mínimos são os de sangue (hemograma, função renal, função hepática, colesterol e triglicérides), uma radiografia de tórax e um teste ergométrico. “Para uma noção mais detalhada do funcionamento cardíaco, recomendo um ecocardiograma. E o máximo no refinamento e acurácia seria substituir o ergométrico pelo teste ergoespirométrico, ou teste de esforço cardiopulmonar. Com ele, é possível determinar as faixas de treinamento mais adequadas, assim como a frequência cardíaca mais precisa para a perda de gordura”, aconselha Alexander Anderson, cirurgião cardíaco formado pelo InCor, pós-graduado em medicina do exercício e do esporte pela Universidade Veiga de Almeida. | Foto: Getty Images
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ÁREAS DE RISCO – “A distância é grande requer alguns cuidados com mamilos (colocação de esparadrapos contra sangramentos ou esfolamentos), dedos dos pés (unhas cortadas, calos) e partes da pele que entram em contato durante a corrida, como região interna das coxas e axilas (passando vaselina para diminuir o atrito da pele)”, ensina o treinador Vitor Tessutti, mestre pela Faculdade de Medicina da USP e sócio-proprietário da Clínica da Corrida. | Foto: Getty Images
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DESCANSO PRÉ-PROVA –
Nas 72 horas antes da prova, o melhor é descansar. “Mentalize o que irá fazer e, no dia anterior, treine bem leve. Aproveite para revisar seu material de prova, pois, às vezes, detalhes podem pôr a perder todo o treinamento na semana do evento”, aponta o técnico Alexandre Maximiliano, da Equipe Start, do Rio de Janeiro (RJ). | Foto: Getty Images
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ESTRATÉGIA NAS SUBIDAS – Tessutti dá outra dica valiosa: “Em provas, ao perceber que existe uma subida considerável à sua frente, e se ela estiver nos primeiros 15 km, pense na possibilidade de andar. Existem subidas em que continuar correndo provocará um desgaste muito grande, sem trazer um benefício na velocidade. Você perderá poucos segundos e se preservará muito para a sequência da prova”, diz. | Foto: Getty Images
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FOCOS MÚLTIPLOS – Além de treinos de corrida e musculação, outros itens entram na rotina do corredor que se aventura a aumentar a quilometragem. Sessões de exercícios educativos (para desenvolver consciência corporal, corrigindo vícios de movimentos), exercícios funcionais (com bolas, cordas e elásticos para estimular força e propriocepção) e o cross-training (complemente a corrida com outras modalidades, como natação, ciclismo, remo, musculação e Pilates para melhorar o condicionamento e diminuir a possibilidade de lesões). | Foto: Getty Images
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ENCHA O CARRINHO E MANDE O DESÂNIMO EMBORA – Própolis (três colheres de chá, três vezes por dia), levedo de cerveja, mel, ginseng, chá verde ou geleia real vão dar um up no seu ânimo. Reforce o supermercado com carne vermelha, leguminosas (feijão, milho e lentilha) e vegetais verde-escuros (escarola, couve, brócolis e espinafre) para garantir o ferro da dieta, mineral que participa da produção de hemoglobina (que faz o transporte de oxigênio dos pulmões para os músculos). Outra boa aposta é o gengibre, que além de ser antioxidante e anti-inflamatório, fortalece o sistema imunológico. | Foto: Getty Images
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SUCO DE BETERRABA – Estudo realizado por cientistas da Universidade de Exeter, no Reino Unido, comprovou que o consumo da raiz aumenta a resistência física e permite que o tempo de treino ou atividade física aumente até 16%, além de ajudar no controle da pressão arterial. | Foto: Getty Images
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ESCOLHA SEU ALVO –
O ideal seria um percurso predominantemente plano – e não faltam boas opções, mas se optar por uma prova casca-grossa, é bom se preparar para os aclives e declives do grande dia. | Foto: Getty Images
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Foto: Getty Images
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AQUEÇA CORRETAMENTE – “Momentos antes da prova, faça um trote bem leve de 5 min para iniciar o aquecimento. Nos 5 min seguintes, faça exercícios de alongamento ativo para evitar qualquer tipo de lesão num possível alongamento estático. Os exercícios de alongamento ativo podem ser: corrida lenta, no lugar, com elevação dos joelhos; corrida no lugar aproximando os calcanhares do glúteo; e corrida num ritmo mais rápido, no lugar, sem elevar os joelhos, na ponta dos pés. Deixe os próximos 10 min para se concentrar na prova, já no seu lugar de partida”, aconselha o treinador Emerson Vilela, da Mevilela Assessoria Esportiva. | Foto: Getty Images
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RITMO DA LARGADA – Alexandre Maximiliano, da Equipe Start, dá a fórmula para não quebrar mais adiante. “Largue em ritmo moderado (80% da FC máx.), ou seja, você poderá correr 10 s mais rápido ou mais lento que o seu pace estimado, mas nunca numa variação maior do que 10 s”, ensina. | Foto: Getty Images
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SEMPRE ALERTA – Se você curte correr com música, mantenha o volume médio, de forma que consiga ouvir com clareza os sons ao seu redor. Assim, é possível ficar atento aos corredores que desejam ultrapassá-lo e evitar acidentes. Se estiver em um ritmo tranquilo, mantenha-se à direita para que os participantes mais velozes possam passar por você em segurança. | Foto: Getty Images
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EMBALE O RITMO- Se os quilômetros custam a passar, aproveite o “doping musical” e faça uma lista com suas músicas favoritas para correr. Os benefícios que a música traz já foram comprovados no estudo da Universidade de Brunel (Inglaterra), publicado no Journal of Sport & Exercise Psycology. Ela dá a sensação de o tempo passar mais rápido, diminui a percepção de cansaço e melhora o humor. | Foto: Getty Images
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PARCEIROS CERTOS – Sempre é bom lembrar: para evitar as temidas bolhas, utilize um tênis e uma meia com os quais já tenha treinado. Dê dois nós no cadarço para evitar que se desamarre no meio da corrida. Evite meias grossas e não use bonés que não sejam próprios para atividade física, pois se o tecido não for respirável, vão aumentar ainda mais a temperatura corporal e a sensação de calor. | Foto: Getty Images
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DIVIDA EM QUATRO – Divida a prova em quatro partes de 10,5 km, diferenciando a velocidade para cada uma delas. “Inicie com o ritmo usado nos treinos leves, passe para um pace mais veloz e finalize, dependendo da sua condição física, mais rápido ou na mesma velocidade da segunda parte”, sugere Sarkis. | Foto: Getty Images