Ter mobilidade é fundamental para evoluir na prática esportiva, seja ela qual for. Um jogador de futebol, por exemplo, precisa ter o alongamento da cadeia posterior das pernas em dia, para conseguir correr e trocar de direção em alta velocidade com segurança. Já um jogador de vôlei, precisa ter atenção com os ombros, já que o movimento de saque e ataque exige muito dessa articulação.
Mas, mesmo que você não seja nenhum atleta de alto nível, ou mesmo que não pratique nenhuma dessas atividades, é fundamental realizar um bom trabalho de mobilidade. Quem faz musculação, calistenia, anda de bicicleta ou dá uma corridinha de vez em quando, precisa ter o alongamento em dia, para evitar dores, lesões e conseguir evoluir cada vez mais no esporte.
A primeira etapa para conquistar uma boa mobilidade é não se esquecer de realizar um bom aquecimento antes do treino e de praticar exercícios de alongamento durante a semana. “O aquecimento só deve ser realizado, exclusivamente, antes de qualquer treino. Já o alongamento pode ser feito antes ou após o treino, isso varia conforme o resultado pretendido”, esclarece o educador físico da Bodytech Goiânia, Thiago Albernaz.
Como se preparar para a atividade
“Se é para ganho ou perda de peso, recreativo ou profissional, o aquecimento é sempre necessário. Para treinos de força, a pessoa pode aquecer fazendo um leve alongamento seguido por algumas repetições no aparelho que irá realizar o primeiro exercício, utilizando metade da carga de treino. Para treinos aeróbios, o aquecimento pode consistir em alongamento dinâmico seguido de alguns minutos de exercícios em baixa intensidade para elevar a frequência cardíaca”, recomenda o especialista
Liberação miofascial e a melhora da mobilidade
“Outra boa estratégia é realizar liberação miofascial – técnica preventiva de lesões e alívio de dores que, ao aplicar pressão em alguns pontos do corpo, libera o tecido fibroso que recobre os músculos, conhecido como fáscia – o que permite melhor ajuste muscular para a realização do treino”, completa o professor.
De acordo com o treinador, essas práticas, ao longo do tempo, vão contribuir para a melhora da mobilidade e da qualidade do treino. Permitindo que você consigna evoluir de maneira mais consistente, rápida e segura. “O que pode haver é uma mudança no perfil do aquecimento de acordo com o objetivo do treino e/ou as necessidades individuais”, finaliza Thiago.