Foto: Divulgação
Engana-se quem pensa que, com o término das Olimpíadas, sentirá falta da adrenalina, dos pódios e das quebras de recordes. Isso porque, do dia 7 ao 18 de setembro, os Jogos Paralímpicos terão início também no Rio de Janeiro, prontos para nos presentear com histórias recheadas de disciplina, treinos e superação.
Afinal, os paratletas não vivem o esporte apenas quando estão competindo, mas também durante o seu cotidiano, no qual precisam utilizar-se das mãos, peito, boca, queixo, cabeça e todos os sentidos do corpo para vencer as deficiências físicas ou mentais.
Origem
Após o término da 2ª Guerra Mundial, o neurologista alemão Ludwig Guttmann abriu um centro especializado em lesões na coluna, no Hospital Stoke Mandeville, no Reino Unido. A pedido do governo britânico, ali foram desenvolvidos diversos tratamentos e técnicas que permitiam a reabilitação esportiva de muitas pessoas – que posteriormente, evoluiriam para competições.
Em 1948, paralelamente aos Jogos Olímpicos de Londres, o médico promoveu torneios de basquete e arco e flecha dentro do próprio hospital. Foram somente 16 participantes – todos seus pacientes. Porém, a iniciativa ganhou projeção internacional e foi fundamental para que, nas décadas seguintes, o movimento se tornasse maior.
Sendo assim, com mais de 400 paratletas de 23 países diferentes, a primeira edição das Paralimpíadas ocorreu em Roma, na Itália, no ano de 1960. Contudo, a estreia contou apenas com participantes usuários de cadeiras de roda. Somente a partir de 1976 é que foram incluídos os deficientes visuais, mentais e pessoas com lesão na medula espinhal.
Formato
Atualmente, 28 modalidades estão inseridas no cronograma dos Jogos, entre as quais destacam-se o atletismo, natação, judô, futebol, ciclismo, tênis, levantamento de peso e tiro. Para 2016, teremos duas novidades: a estreia da canoagem e do triatlo.
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Texto: Bruno Ribeiro