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5 alimentos para ajudar a percorrer longas distâncias

Saiba o que é preciso acrescentar na sua dieta para lotar o tanque de carboidratos e conseguir correr ainda mais

Carboidrato: como consumir adequadamente para correr mais?
Foto: Shutterstock

Graças ao carboidrato, o corredor tem energia para se exercitar. Ele é estocado nos músculos e no fígado na forma de glicogênio. Quando o corpo precisa – durante a corrida, por exemplo –, ele é convertido facilmente em glicose, usada, então, para produzir a energia de que o organismo precisa para se manter no pique. Ou seja, é nesse ponto que vamos te ajudar.

Os estoques de glicogênio para a atividade física duram, em média, uma hora. Após esse período, é preciso repor os carboidratos. Uma das melhores táticas para enfrentar uma prova ou treino de longa duração é encher o tanque com carboidratos com certa antecedência.

Mas a coisa não é tão simples quanto parece. Nem todo carboidrato é capaz de ajudar o corredor que quer fazer essa supercompensação. É preciso selecionar os que caem mais lentamente na corrente sanguínea, para que sejam aproveitados na hora em que você mais precisa deles: quando sua corrida torna-se interminável, mas é preciso continuar correndo São os chamados carboidratos de baixo ou médio índice glicêmico (IG).

Por isso, separamos o Top-5 de alimentos para isso. Confira!

1) Beterraba: alimento de médio IG para incrementar a salada de corredores mais chegados a esse tipo de prato. Tratando-se de um vegetal, até que possui boa quantidade de carboidrato (49g em uma porção de 100g). Também é um alimento rico em nitrato orgânico. Ao ser consumido, é convertido em óxido nítrico, que ativa a circula sanguínea, favorecendo a contração muscular, importante para o movimento.

2) Pêssego em calda: Vem carregada de calorias, evidentemente. Como o objetivo não é deixar você magérrimo, mas fornecer matéria-prima suficiente para que seu organismo produza energia durante a corrida, a dica está valendo. O pêssego é um alimento de médio índice glicêmico e o sabor costuma agradar a maioria dos paladares.

3) Cuscuz paulista (ou de tapioca): À base de farinha de milho, trata-se daquele prato que também mistura legumes, ovo e sardinha. Possui médio IG e boa carga de carboidrato (25g, em 100g de alimento). Outra opção é a polenta cozida, feita de fubá, que fornece 23g de carboidrato em 100g.

4) Quinoa: Alimento rico em carboidrato de baixo índice glicêmico, mas boa carga glicêmica (21g por porção de 100g), vai bem na salada ou como substituto do arroz. Como bônus, carrega, ainda, quantidade satisfatória de zinco (1,09 mg em 100 g), um dos minerais mais importantes para o corredor de longa distância, por combater os radicais livres, células adulteradas que provocam o envelhecimento precoce do organismo.

5) Sagu: As bolinhas de tapioca que compõem esse prato podem ser cozidas em suco de uva integral, garantindo, além de boa carga glicêmica, poderosos antioxidantes que combatem processos inflamatórios no corpo do corredor e lutam contra o envelhecimento precoce.

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