Dieta, substantivo feminino que significa o conjunto de alimentos e bebidas ingeridos por uma pessoa. É só citar esse substantivo, que inevitavelmente a maioria pensa que envolve renúncia de vários alimentos. Aí é que se engana, ou seja, pesquisa aponta que a dieta com alto teor de proteína não causa doença renal.
Saiba o porque que a dieta com alto teor de proteína não influencia na doença renal
Os pesquisadores iniciaram com o conceito de que mudanças no consumo de proteína dietética atingem metabolicamente as funções renais. E que paralelamente não há entendimento sobre as consequências opostas da HPI (Ingestão prolongada de proteínas) para a saúde renal.
O intuito foi de resumir e avaliar as evidências viáveis para uma relação entre a HPI e doenças renais e para isso houve uma revisão abrangente de revisões sistemáticas. O método desse experimento consistiu em um exame minucioso de materiais publicados até dezembro de 2022 e sem meta-análises de ensaios clínicos randomizados ou de estudos de corte.
O resultado apontou que a certeza geral dessa evidência foi denominada como “possível” ao risco de cálculos não estar relacionado com HPI e que a albuminúria não ser elevada por meio do HPI.
Além disso, há a conclusão de que nenhum dos resultados detectaram evidências de que o HPI ocasiona cálculos ou doenças renais. Coincidentemente, há a diferença do “alerta” para possíveis recomendações, que exigem os dados de longo prazo.
A palavra do especialista
“A quantidade tem que estar adequada e calculada para você, porque cada corpo é um corpo. Então, o que para às vezes uma pessoa precisa de 120 g de proteína no dia, a outra precisa de 200g, e a outra precisa de 150g. Então, é importante você calcular e ver qual que é a sua necessidade. Porque, assim como qualquer outro nutriente, se você comer em excesso, vai se transformar em reserva e a reserva é de gordura. Então, tem que estar sempre calculado na quantidade adequada”, comenta o nutricionista clínico e esportivo Dereck Oak em entrevista exclusiva ao Sport Life.