Foto: Divulgação
Arrancar um sorriso de Usain Bolt não é tarefa das mais difíceis. Afinal, o jamaicano é multicampeão (somente no Rio, foram três medalhas de ouro) e esbanja simpatia. Contudo, na prova classificatória para a final dos 200m, o riso aconteceu de maneira diferente.
VEJA TAMBÉM: Isaquias Queiroz, o mais novo herói olímpico do país
Ainda durante a seletiva – nos metros finais da corrida, que durou menos de 20 segundos -, Bolt desacelerou para já comemorar a vitória. E, na tentativa de alcançá-lo, o canadense Andre de Grasse engatou um surpreendente sprint final. A tentativa quase deu certo, visto que o canadense chegou apenas dois centésimos atrás do atleta jamaicano. Contudo, o que chamou a atenção dos expectadores foi a pose aparentemente descontraída de ambos, como se fossem dois amigos, e não dois concorrentes, numa troca de olhares entre sorrisos de provocações saudáveis.
As imagens dos dois competidores logo tomaram o mundo. Nas redes sociais, o momento foi eleito como um dos melhores de toda a Olimpíada no Rio. Embora uma pequena parte da imprensa tenha questionado se a postura de ambos é ou não uma forma desrespeitosa de acabar uma corrida do mais alto nível, a maioria dos especialistas e expectadores elogiaram a atitude, classificando-a como um belo exemplo do espírito de paz e harmonia que os Jogos trazem à humanidade.
VEJA TAMBÉM: A origem e importância das Paralimpíadas
No dia seguinte, Bolt e de Grasse voltaram a se enfrentar na bateria dos 200m. E, por mais que o canadense quase tenha desbancado o rival na prova anterior, ele acabou não sendo páreo para o jamaicano no momento decisivo. Com a marca de 19,78s, o “raio” tornou-se o primeiro tri-campeão olímpico neste tipo de disputa. Entretanto, Andre de Grasse também pode comemorar, visto que finalizou a prova com o tempo de 20,02s, garantindo assim a medalha de prata em sua primeira participação nos Jogos.
SAIBA MAIS
Ventosaterapia: conheça a técnica que virou moda entre os atletas da Olimpíadas
Conheça a incrível dieta de Michael Phelps
Texto: Bruno Ribeiro
