Quem participa com frequência de corridas de rua sabe que de todo o percurso, correr na subida sempre é a parte mais desafiadora. Mesmo estando preparado, é comum que o atleta perca o fôlego, a velocidade e até seja obrigado a caminhar.
A dificuldade vem da sobrecarga cardiovascular que acontece quando se corre com inclinação. Segundo o educador físico Joaquim Ferrari, quanto mais vertical o deslocamento, maior a sobrecarga. Todo o mecanismo de transporte de oxigênio é sobrecarregado, assim como o débito cardíaco. Há também um aumento do componente concêntrico da contração muscular.
Para enfrentar as temidas inclinações, é necessário que o corredor se prepare gradualmente e adapte a musculatura de acordo com seus objetivos.
Confira 6 dicas que podem ajudar você a se preparar para correr na subida com mais facilidade:
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1. FAÇA TREINOS DE SUBIDA SOMENTE PARA A PROVA: assim como os treinos gerais, os treinos de subida devem ser organizados em função da prova a ser realizada. “Os treinos de subida sempre deixam os corredores mais lentos e isso precisa ser considerado. É interessante, de forma geral, sempre fazer um treino semanal de subida. Com a proximidade de provas, a inclinação pode ser incluída até três vezes por semana no programa”, explica o educador físico (Foto: Getty Images)
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2. PREFIRA TREINAR AO AR LIVRE: o treino na rua é sempre mais parecido com o que vai ser encontrado na prova e tem um gasto superior à corrida na esteira, além da presença de resistência aerodinâmica (Foto: Getty Images)
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3. ADAPTAÇÃO: a adaptação às novas sobrecargas pode levar de dois a três meses para acontecer. “A inclusão deve ser gradativa não só quanto ao volume, mas também quanto à intensidade e frequência dos treinos”, aconselha Joaquim (Foto: Getty Images)
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4. ALIMENTE-SE ADEQUADAMENTE: antes da prova, hidrate-se e alimente-se bem. Vale apostar em suplementos energéticos como isotônicos e gel de carboidratos (Foto: Getty Images)
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Foto: Getty Images
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6. OLHE PARA O ALTO: evite olhar para o chão e mantenha o corpo projetado para a frente. O desgaste psicológico pode ser tão prejudicial quanto o físico (Foto: Getty Images)
Fonte: educador físico Joaquim Ferrari.