Você já ouviu que os diversos modelos de dietas são as mesmas coisas, não é mesmo? Acontece que a ciência rechaça essa “tese”. O Departamento de Medicina Experimental e Forense de Saúde Pública, da Universidade de Pavia, da Itália, que nega associação da dieta cetogênica para epilepsia com obesidade.
O veto da dieta cetogênica para epilepsia com obesidade
O hepteto de especialistas iniciou essa tese com o princípio de que essa terminologia é confusa para comunidade médica e científica. Sendo assim, destacaram que esse padrão alimentar é diferente para epilepsia e obesidade.
Outro ponto citado é que o processo para perda de peso com baixo teor de gordura, baixo teor, moderado ou alto teor de proteínas não são cetogênicos por si só. Então, o que podem se tornar levemente cetogênicos quando aplicados em alta restrição calórica.
Por fim, os especialistas indicaram a investigação sobre a eficácia ou os efeitos colaterais da dieta cetogênica para definir o nível de cetose e o quão é conhecida como componente do mecanismo de ação da dieta.
A visão da especialista
“Lembre-se sempre de priorizar a saúde e o bem-estar ao considerar qualquer mudança significativa na alimentação. É ressaltado o problema da difusão de dietas cetogênicas para emagrecimento sem supervisão médica. Ou seja, com potenciais preocupações de segurança”, disse a nutricionista Stephanie Araújo.
Dieta cetogênica “turbina” o emagrecimento?
“Vale frisar que a maior perda de peso acontece nas primeiras semanas e que em longo prazo esse tipo de dieta não tem vantagem sobre uma dieta com a quantidade maior de carboidratos. Além disso, o que promove a perda de peso não é a diminuição dos carboidratos, mas a restrição calórica causada por esse tipo de dieta. Vale destacar uma reflexão sobre a sustentabilidade desse tipo de dieta em longo prazo”, concluiu o nutricionista Felipe Nunes.