Parceiro de todas as horas, os nosso tênis precisam de cuidados especiais para durar mais. Para mantê-los sempre limpos, veja a maneira certa de guardar e limpar quem protege seus pés.
Como guardar
A melhor maneira de conservar o tênis evitando contaminar-se com alguma doença de pele é guardá-lo, após o uso, em lugares arejados. De acordo com a dermatologista Danielle Medeiros, “evitar usá-lo sem meias, mantê-lo limpo e evitar que outras pessoas usem o mesmo par de tênis” também ajuda na manutenção.
Ao conservá-lo seco, o usuário também evita a proliferação de fungos e bactérias. Uma dica é tentar proteger seu tênis da umidade e nunca o utilizar molhado: o aconselhado é deixá-lo secar primeiro. Por isso, é importante ter, no mínimo, dois pares para revezá-los no uso.
Como limpar
Primeiramente, retire os cadarços e separe a palmilha. Essas partes devem ser lavadas isoladamente. Para a lavagem do tênis, utilize sabão neutro e, caso esteja muito sujo, deixe-o de molho por algumas horas. Para esfregar, utilize uma escova macia e faça leves movimentos. Depois de limpo, enxague o tênis em água corrente. Jamais o coloque na máquina de lavar ou secar, pois os movimentos de centrifugação e o calor podem deformá-lo. Para a secagem, prefira um local arejado, evitando o contato direto com o sol e nem deixá-lo atrás da geladeira.
A limpeza do solado do tênis pode ser feita com um pano umedecido em uma mistura de água e sabão neutro. O ideal é escovar no sentido dos desenhos e ranhuras. Caso pequenas pedras fiquem presas, utilize uma faca ou uma chave de fenda pequena para retirá-las.
Hora de dispensar o tênis
A durabilidade de um calçado é muito variável e depende da forma como foi utilizado: para qual esporte, em que tipo de solo, quantas vezes na semana e por quanto tempo. “Alguns fabricantes estipulam a durabilidade do solado a partir da quantidade de quilômetros percorridos. Mas, com certeza, devemos trocar o calçado quando verificamos o solado gasto, pois poderá induzir uma pisada pronada ou supinada em excesso, levando a futuras lesões indesejadas”, explica o educador físico Felipe Lopes.