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Está com dor ciática? Fique atento à síndrome do piriforme

A síndrome do piriforme tem a dor ciática como principal sintoma e um tratamento relativamente simples: alongamento e fortalecimento

Síndrome do piriforme
Foto: ShutterStock

A síndrome do piriforme costuma atrapalhar o desempenho dos corredores. Apesar do incômodo, normalmente associado à dor ciática, não há motivo para grandes preocupações. A avaliação e o tratamento são bem simples. Quer saber mais, confira o artigo abaixo!

Sentiu dor? Investigue!

Como a dor ciática é o principal sintoma da síndrome do piriforme, é necessário descartar problemas como a hérnia de disco por meio de exames de imagem, como tomografia e ressonância magnética. Uma avaliação clínica cuidadosa, que investigue o histórico de trauma na região, os pontos de dor e a capacidade de movimentação de pernas e quadris ajudam no diagnóstico.

“Depois de entendida a causa, fica mais fácil elaborar um protocolo de tratamento com recursos terapêuticos manuais e de eletroterapia. Além disso, a reeducação dos exercícios também é importante – saber o que se pode e o que não se pode fazer durante a recuperação”, avisa o fisioterapeuta Gustavo Braga.

Tratamento da síndrome do piriforme

Com outros problemas descartados, o tratamento da síndrome do piriforme é relativamente simples, composto de estratégias para alívio da dor e alongamento e fortalecimento da região para prevenir novas crises. Para quem pratica atividade física regularmente, especialmente corredores, ter cuidado com a intensidade e com a forma de execução dessa atividade é fundamental, especialmente quando a dor estiver presente.

“Existem exercícios específicos para fortalecer a musculatura do glúteo de forma correta. O importante é evitar a sobrecarga de exercícios na região glútea, para que o piriforme não seja afetado com excesso de tensão ou mesmo contraturas”, avisa Gustavo.

Tenha cuidado com a carga de exercícios, fazendo pausas para descanso e evite repetir os exercícios de corrida diariamente; siga uma planilha elaborada com a orientação de um profissional capacitado. “A dosimetria correta do treino e o acompanhamento de um profissional para o planejamento do treino são pontos importantes. Além de estar atento aos primeiros sinais que o corpo manifesta de dor. Para o tratamento precoce da síndrome do piriforme, é importante realizar trabalhos preventivos como massagem e osteopatia. Aliado à isto, trabalhar exercícios de base para fortalecimento do core e alongamentos específicos para a modalidade praticada, com a corrida, são importantes também”, indica.

Trabalho contínuo

Dores, inflamações e lesões não são problemas incomuns nos corredores. Por isso, manter um trabalho de alongamento e fortalecimento é indispensável para preveni-los e evitar que os treinos sejam prejudicados.

Se a dor já surgiu, além de procurar um médico, fisioterapeutas especialistas em quiropraxia ou osteopatia também podem colaborar no tratamento. “Massagens e osteopatia podem contribuir muito para o tratamento da síndrome do piriforme. É importante realizar a liberação muscular local do piriforme e dos demais músculos envolvidos no quadro de dor. Corrigir as alterações mecânicas no quadril, joelho e pés também é essencial, pois elas podem estar envolvidas na causa da síndrome”, explica o fisioterapeuta.

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