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Síndrome do piriforme: a causadora do ciático comprimido

A síndrome do piriforme pode surgir especialmente em corredores. Cuidado com a carga de exercícios e fortalecimento é fundamental

Síndrome do piriforme
Foto: ShutterStock

Se você nunca sentiu dor ciática, provavelmente já ouviu alguém reclamando dela. É uma dor comum e, na maioria dos casos, é causada pela hérnia de disco na região lombar, que comprime a raiz do nervo ciático e provoca dores em qualquer região por onde ele se estende. No caso dos corredores, entretanto, a dor ciática pode não ser causada por uma hérnia, e sim pela síndrome do piriforme, uma causa bem menos comum.

“Além da dor ciática, a síndrome pode causar dor na região posterior ou anterior do quadril, simulando um problema de artrose coxofemoral. A tensão exagerada desse músculo ainda pode gerar alterações na marcha, gerando repercussões e dores no joelho e pé, ou levando à sobrecarga da coluna, provocando dores lombares”, informa o fisioterapeuta e osteopata Gustavo Henrique de Souza. Ou seja, descobrir a causa da dor e tratá-la é fundamental para que o problema não se agrave e prejudique os treinos.

Síndrome de piriforme: o que é e por que dói?

O piriforme é um músculo localizado nos glúteos e logo à frente do nervo ciático, com a função de estabilizar a articulação do quadril durante a flexão da coxa, o que permite uma caminhada normal. O nervo ciático é o maior do corpo humano e se origina no final da coluna lombar, estendendo-se por todo o membro inferior. Ele controla as articulações do quadril, joelhos e tornozelos, além dos músculos das pernas e pés.

Quando o piriforme inflama ou tensiona, comprime o nervo ciático, provocando dores profundas e contínuas, além de formigamento nas coxas ou nas pernas, incapacidade de ficar sentado por muito tempo na mesma posição e dor noturna.

As pessoas mais suscetíveis a terem essas dores são as que mais usam a estrutura, como corredores ou levantadores de peso em agachamento. Contudo, treinos em terrenos irregulares, subir escadas, usar calçados inapropriados para o tipo de pisada, traumas na região das nádegas, hipertrofia dos glúteos e alterações biomecânicas na perna são outros fatores que podem desencadear a síndrome de piriforme.

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