O que você come – ou deixa de comer – no desjejum pode fazer toda a diferença no seu treino matinal. Se perguntados sobre esse assunto, tenha certeza: a grande maioria dos nutricionistas vai lhe dizer que correr ou malhar forte de manhã sem comer algo é como dirigir um carro sem gasolina. Por isso, é de extrema importância saber qual é o café da manhã ideal para cada tipo de dieta.
A Sport Life pediu a nutricionistas falarem sobre as linhas de alimentação mais propagadas do momento – Páleo, Gluten e Lac Free, Vegetariana e Vegana, Low-Carb – e que montassem o café da manhã ideal para quem corre ou malha no período matinal e é adepto de uma dessas dietas. Confira a seguir o café da manhã ideal para cada dieta!
Veja o café da manhã ideal para cada dieta:
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PÁLEO: baseada na alimentação dos nossos ancestrais caçadores-coletores da era paleolítica (antes do advento da agricultura), elimina da alimentação grupos inteiros de alimentos, entre eles grãos, cereais e leite e seus derivados. Os adeptos da dieta defendem que ela reduz as chances de diabetes, doenças do coração e até de câncer – Foto: Pixabay
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Segundo especialistas, o melhor café da manhã para quem corre de 10 km em diante deve ser rico em carboidratos de absorção lenta, que serão utilizados como fonte de energia durante os treinos ou a prova. Ideal para treinos mais intensos, pois contém uma boa quantidade de gorduras, proteínas e carboidratos complexos – Foto: Pixabay
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SUGESTÃO DE CARDÁPIO: omelete com 2 ovos, 3 fatias de muçarela, 1 fatia de presunto; 1 batata-doce média – Foto: iStock / Getty Images
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VEGETARIANA/VEGANA: corredores adeptos de uma dessas vertentes devem privilegiar os carboidratos para o café da manhã. Os alimentos do desjejum devem ser de absorção rápida, para garantir energia para o início da atividade, e de lenta absorção, para garantir energia ao longo de todo o treino, especialmente se ele for longo – Foto: Pixabay
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Dessa forma, prevalecem os carboidratos simples, os complexos e alimentos fontes de gordura saudável. Para treinos que ultrapassam 1 hora, procure tomar um suplemento proteico vegetal antes de treinar, pois ele fornecerá aminoácidos ao organismo, evitando que o corpo entre em processo de catabolismo muscular (degradação da musculatura para fornecer energia ao organismo) – Foto: Pixabay
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SUGESTÃO DE CARDÁPIO: 1 banana aquecida com canela, mel (para vegetarianos) ou melado de cana (para veganos) e mix de chia, linhaça, semente de girassol, semente de abóbora e gergelim; 1 xícara de salada de fruta com granola integral e óleo de coco – Foto: Getty Images
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LOW CARB: como o próprio nome diz, a dieta low carb é escassa em carboidratos e valoriza o consumo de alimentos ricos em proteínas (carnes) e gorduras. Algumas, mais radicais, chegam a cortar todo e qualquer carboidrato. Outras, um pouco mais flexíveis, permitem a ingestão de carboidratos naturalmente contidos em vegetais e até de frutas – Foto: Pixabay
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A ideia das dietas low-carb é reduzir o consumo de carboidratos a níveis mínimos, o que leva os níveis de insulina a caírem significativamente. Sem glicose chegando dentro das células, o corpo é obrigado a queimar gordura para produzir energia. Por isso emagrecemos! Assim como a dieta páleo, a low-carb também não se prende à contagem de calorias, mas à qualidade dos alimentos. A recomendação dos nutricionistas é que você coma o suficiente para ficar saciado – Foto: Pixabay
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SUGESTÃO DE CARDÁPIO: vitamina com 200 ml de leite de coco diluído em água; 4 morangos;
2 colheres de aveia em flocos grossos – Foto: Getty Images
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GLUTEN FREE: mais do que uma questão de necessidade (portadores de doença celíaca simplesmente não podem comer glúten), a dieta livre de glúten conquistou milhares de seguidores com a promessa de ajudar a emagrecer – Foto: Pixabay
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Se abdicar do glúten (proteína presente no trigo, aveia e malte e em seus derivados) realmente emagrece ou se o emagrecimento se deve ao fato de que a maioria dos alimentos que carregam o nutriente são calóricos e, ao cortá-los, se reduz a ingestão calórica é alvo de muita discussão, mas o fato é que um grande número de especialistas em nutrição hoje defende que se reduza o seu consumo – Foto: Pixabay
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SUGESTÃO DE CARDÁPIO: 1 banana-prata média; 70 g de batata-doce; 3 ovos mexidos inteiros na frigideira antiaderente; 200 ml de café preto – Foto: Pixabay
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LAC-FREE (SEM LACTOSE): para muita gente, leite e derivados são sinônimos de gases e desconforto gástrico. Para outras, no entanto, é mais do que isso. Elas têm intolerância à lactose, carboidrato presente em leites de origem animal. A intolerância é resultado da produção ou até da completa falta de lactase no corpo, uma enzima que processa a lactose. O indivíduo pode sofrer de diarreias, dores abdominais e enjoos, entre outros tipos de desconforto – Foto: Shutterstock
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Seja qual for o motivo para aderir à dieta, ela consiste na exclusão do leite e de todos os seus derivados do cardápio – manteiga, inclusive – Foto: Getty Images
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SUGESTÃO DE CARDÁPIO: 1 unidade de pão francês com 30 g de queijo cottage lac free e 1 fatia de peito de peru; 200 ml de suco de laranja; 4 castanhas-do-pará e 6 castanhas de caju – Foto: Pixabay
Agora que você já sabe o café da manhã ideal para cada dieta, não deixe de compartilhar com os amigos que as fazem.
Fontes de informação: Alessandra Luglio, nutricionista da P4B Health; Tury Souza, nutricionista funcional e esportivo; Gabriel Passos, nutricionista.
Texto e pesquisa: Amanda Preto
Conteúdo originalmente publicado na revista Sport Life, edição 180.