Um estudo realizado na Logos University International (UniLogos) e publicado na revista Ciência Latina mostra que quanto antes o atleta tratar a saúde mental, maior é a chance de desenvolver habilidades cognitivas e melhorar a performance.
O trabalho foi desenvolvido pelo filósofo, psicanalista e especialista em desempenho do futebol, Lincoln Nunes, que trabalha com nomes como Phillippe Coutinho, Émerson Royal, Artur Victor, Pedro Rocha e muitos outros esportistas.
Causa e consequência
O psicanalista mostrou que há uma equação entre a causa e a consequência das atitudes dos atletas, dentro e fora das competições. Ela tem a seguinte fórmula: I + M + E = R, ou seja, Indivíduo, Meio, Esporte e, claro, a Resposta.
Por exemplo, se o jogador sabe lidar com o estímulo de forma positiva, consequentemente, a resposta será positiva. “A chave está na questão de lidar com um estímulo numa brecha de segundos. Tudo isso pode ser aprendido e armazenado através das sessões de aprendizagem mental/comportamental e logo faz parte da rotina de treinos do atleta”, afirma Lincoln.
Saúde mental: aliada do atleta
De acordo com o psicanalista, o trabalho foi realizado comparando a evolução de performance no futebol a partir da análise de atletas que convivem com alto nível de pressão diária e, consequentemente, apresentam irregularidades no desempenho.
O estudo também apresenta bases da metodologia de diversas áreas, como: psicanálise em conjunto à filosofia e psicologia educacional, e da fisiologia e psicologia esportiva. Juntas, essas ciências geram resultados acima da média para os atletas que passaram pelas sessões e foram orientados na pesquisa.
A possibilidade da conexão multidisciplinar entre diversas áreas e pesquisas científicas auxiliam os atletas na manutenção e no aumento do rendimento esportivo, graças a uma saúde mental fortificada, como conclui Lincoln.
Fonte: Lincoln Nunes, criador do Método Atleta de Elite, filósofo, psicanalista e especialista em performance esportiva.