Disputado entre os dias 23 e 27 de agosto, o Mundial de Canoagem Velocidade carregava a expectativa de novos feitos de Isaquias Queiroz. Afinal, o atleta baiano ganhou três medalhas na Olimpíada do Rio-2016 e chegou à competição, disputada em Racice, na República Tcheca, com o status de campeão mundial sub-23 (no C1 1000m), conquistado há um mês. Entre os adultos, porém, ficou com o bronze na mesma prova. O alemão Sebastian Brendel confirmou o favoritismo e levou o ouro. No pódio, ele homenageou o pequeno Sebastian Queiroz, filho de Isaquias, nascido há uma semana e batizado com o nome do rival. O tcheco Martin Fuksa, com o apoio da torcida local, ficou com a prata.
Foi um Mundial de superação para Isaquias. Ele sentiu mal-estar durante as eliminatórias do C1 1000m, recuperou-se nas semifinais e garantiu o bronze na final. Ao lado de Erlon Souza, na C2 1000m, quase conseguiu outro pódio, mas a dupla sentiu o desgaste nos metros finais. Em entrevista ao canal Sportv, Isaquias reconheceu que neste primeiro ano de um novo ciclo olímpico está aquém fisicamente, vindo de um ritmo de treinamento menos intenso, declínio natural, segundo ele, depois do alcançar o ápice em 2016.
A Confederação Brasileira de Canoagem comemorou a participação brasileira, com três finais A e cinco finais B, fechando o Mundial no top 10.
Paracanoagem ganha um título mundial!
O Brasil chegou a nove finais na paracanoagem (oito A, uma B). Luis Carlos Cardoso conquistou um título mundial (VL1 200m) e um bronze (KL1 200m), enquanto Caio Ribeiro levou duas pratas (VL3 200m e KL3 200m). Igor Tofalini, Adriana Azevedo, Debora Benevides e Mari Santilli foram os outros paratletas que alcançaram finais.