Muitos consideram que o momento do exercício físico é o melhor tempo do dia, não é mesmo? Rotina que indubitavelmente proporciona o bem-estar para os demais afazeres de uma pessoa ao longo do dia. Ao mesmo tempo, há quem ainda priorize o treino com desconhecimento sobre recuperação e para eliminar dúvidas o preparador físico Cássio Fidlay vai sugerir métodos de recuperação muscular.
As sugestões de métodos para recuperação muscular
“Existem diversas formas de deixar o músculo recuperar. Uma delas é o treino regenerativo e a banheira de gelo para aí sim acelerar a recuperação muscular, o que faz o metabolismo acelerar o processo de recuperação e para manter o seu corpo aquecido. Até mesmo descansar a musculatura sem treinar antes de 72h novamente”, garantiu Cássio em entrevista exclusiva para o Sport Life.
Dessa maneira, a explicação de Fidlay denota que intensificar o processo de reabilitação não é o ideal, ou seja, tudo precisa ser feito com certa cautela para que nenhum desportista seja vítima de lesão.
“A palavra acelerar não é a ideal, mas respeitar a recuperação de um estímulo anterior, o que faz com que não haja lesão, e, consequentemente, a recuperação seja mais efetiva e não mais rápida”, argumentou o profissional.
Sendo assim, tanto o personal quanto o aluno devem sempre levar em consideração que essa proposta de treino é leve. E ainda com menos intensidade muscular e articular. “Pode ter a mesma duração de um treino intenso de musculação, que é de 40 a 60 minutos. Porém o estímulo deve ser menor do que o normal”, detalhou.
O treino regenerativo precisa ser feito com constância?
“Sempre quando for treinar o mesmo músculo pela segunda vez na semana dentro de 48 a 72h. Fora isso, pessoas que treinam o músculo uma vez na semana após 72h não há necessidade de fazer com tanta constância um treino regenerativo. Pois ficou mais do que o suficiente em recuperação muscular e articular”, respondeu.
Qual é o principal benefício do treino regenerativo de musculação?
“O principal benefício é a recuperação das fibras musculares para baixar um pouco o metabolismo para a recuperação muscular do treino intenso. Não encavalando uma recuperação de alta intensidade em cima da outra”, concluiu Cássio Fidlay.