Homens e mulheres de qualquer faixa etária estão sujeitos a dores, e, principalmente, a lombar. Outro agravante é que o dado da OMS (Organização Mundial de Saúde) aponta que 80% da população mundial vai ter esse problema em algum momento da vida. Saiba então logo na sequência o que pode ser quando sentir a lombar nos treinos.
Esclarecimentos
“Primeiro você tem que saber identificar quando é o cansaço, fadiga ou fisgada de algo que não é normal. A lombar é um músculo estabilizador e auxiliar de vários exercícios, exemplos: agachamentos, leggs, stiff, terra e remada”, esclareceu o personal trainer Fernando Dragão.
O cuidado fica redobrado quando há os sinais que o corpo dá. Os principais exemplos são a fisgada estranha, as costas travadas, dor, desconforto, dor aguda na coluna e o famoso “espinhaço”.
“É normal então em até certo ponto a lombar cansar, fadigar, arder, pesar e doer, porque é o músculo que está sendo imprimido carga e intensidade sobre ela. Assim como no seu glúteo, coxa, posterior, a lombar também não vai escapar do ‘sofrimento'”, admite Fernando.
Por que acontece?
“Em síntese, quando seu músculo, não importa qual seja, está no limite, extremamente cansado, ele não suporta mais a carga imprimida sobre ele, jogando toda responsabilidade para sua coluna ou joelho, quadril, ombro, cotovelo, etc”, explica.
Os exemplos de fatores são excesso de peso, postura errada, excesso de exercícios e de treinamentos diários e pouco descanso. O primeiro “passo” para trabalhar a prevenção nada mais é do que fazer o seu treino sem nenhum abuso ou excesso.
Conselho
“É preciso fazer um trabalho específico de fortalecimento para evitar dores na região lombar nos treinos pesados. Incluir o exercício levantamento terra nos treinos de costas, posteriores, quadríceps e glúteo é uma excelente forma de melhorar sua força, resistência e condicionamento na musculatura lombar. Claro que devidamente ajustado a sua rotina de treinos para não haver choque. Um profissional qualificado vai te instruir corretamente a combinação de treinos”, encerra Fernando Dragão.