Quem nunca sentiu uma vontade incontrolável de comer em um momento de nervosismo? Essa é uma sensação muito comum, mas uma grande vilã das dietas por estar relacionada a um impulso, a chamada fome emocional.
De acordo com a psicóloga Rosalina Moura e a nutricionista Lara Natacci, sem perceber, podemos usar a comida, principalmente as mais calóricas, para preencher carências afetivas ou como válvula de escape para situações de maior tensão, ansiedade ou estresse. “Além do prazer proporcionado, a comida contribui para a liberação de serotonina, substância responsável pela sensação de bem-estar”, completam as especialistas.
É claro que, como todos os seres humanos se alimentam porque precisam de energia para sobreviver, a fome é uma parte natural do dia a dia. Mas, então, como diferenciar a fome fisiológica da fome emocional? As profissionais separaram seis dicas para identificar cada uma delas. Confira!
Fome emocional
1. Aparece de repente;
2. A ingestão de um tipo de alimento que representa um “conforto”;
3. Necessidade urgente, não é possível esperar pela refeição;
4. Não para de comer, mesmo que saciado;
5. Desaparece quando surge alguma distração com outra atividade;
6. Causa sensações negativas após a refeição, como culpa e frustração.
Fome fisiológica
1. Surge gradualmente;
2. A ingestão de uma refeição ou lanche é mais completa e variada;
3. Como se manifesta de forma gradual, normalmente é possível esperar um pouco para comer;
4. Quando saciado, não sente mais a necessidade de se alimentar;
5. Não desaparece ao realizar outra tarefa;
6. Causa sensações positivas depois de comer, tais quais prazer e bem-estar.
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Texto: Érika Alfaro | Consultorias: Rosalina Moura, psicóloga; Lara Natacci, nutricionista