Uma das modalidades menos badaladas no hall de esportes do atletismo é a marcha atlética. Muito disso deve-se ao seu estilo inusitado, marcado por passadas curtas e rápidas que geram o chamado “rebolado”. As origens dos torneios remontam as disputas de caminhadas que ocorriam entre os séculos 17 e 19.
Contudo, a marcha só se transformaria em esporte olímpico definitivo a partir de 1928. No Brasil, a primeira competição oficial ocorreu somente em 1936, na cidade de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Entretanto, apesar de antiga, muita gente – inclusive entre os amantes da corrida – desconhece as regras e peculiaridades da modalidade.
Na marcha atlética, é obrigatório manter um dos pés sempre no chão, e o joelho da perna que dá a passada não pode ser flexionado até que o movimento seja realizado por completo. Diversos árbitros ficam espalhados ao longo dos 20km ou 50km de competição (no caso da última, a prova é exclusivamente masculina). Em caso de desrespeito às regras, eles aplicam uma advertência no competidor. E, caso ocorram três penalizações, o atleta é automaticamente desclassificado.
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Texto: Bruno Ribeiro