Muito se fala a respeito do peso do corredor como um fator importante para determinar o risco de aparecer uma lesão. De fato, para correr carregamos justamente o peso do nosso corpo. Então, quanto mais pesado, maiores serão as forças de reação do solo (impactos) aplicados em ossos, cartilagens, tendões etc.
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Você já deve ter lido em algum lugar sobre uma sigla: Índice de Massa Corporal, mais popularmente conhecido como IMC. Esse índice refere-se a um cálculo de seu peso ao quadrado dividido pela sua altura. IMC = peso2 (quilos) (estatura em metros). Por exemplo, um indivíduo com 80 kg e que mede 1,75 m terá um IMC de 26,12 e será classificado como tendo sobrepeso, ou seja, já se coloca em risco de sofrer alguma lesão.
O IMC é muito utilizado para avaliar fatores de risco e também vem sendo apontado como um aspecto ligado ao surgimento de lesões em corredores. No entanto, estudos recentes vêm questionando o IMC porque o índice pode gerar algumas distorções. Uma pessoa com uma conformação física mais robusta e com maior massa muscular e densidade óssea pode ser avaliada como tendo sobrepeso, embora trate-se de alguém saudável e com menor risco de se machucar. Igualmente, um corredor supostamente magro, de acordo com o seu IMC, mas com pouca massa muscular e mais fraco que o ideal o coloca em risco de se lesionar.