Nos últimos tempos é muito comum se ouvir falar sobre uma dieta com “comida de verdade”. Mas, o que seria e como funcionaria? Segundo o idealizador do site emagrecerdevez.com, Rodrigo Polesso, o diferencial do plano alimentar não é a quantidade, mas sim a qualidade do que se ingere.
Alimentação forte
Inclusive, o especialista vem trabalhando e difundindo o conceito de alimentação forte, que consiste no consumo de comida de verdade. De acordo com Polesso, essa “dieta” proporciona um estilo de vida flexível e prazeroso. “É fundamentado nos maiores níveis de evidência científica, que se baseia no consumo de ‘alimentos de verdade’, com foco na qualidade do que se come e não na quantidade, de forma a se atingir e se manter a boa forma, fortalecer a saúde, ganhar liberdade alimentar e viver sendo o seu absoluto melhor”, esclarece.
O profissional sublinha a importância de privilegiar a qualidade em detrimento da quantidade. “‘Alimentação forte’ é uma filosofia que dá liberdade às pessoas para comerem os alimentos corretos, até se saciarem, atingindo e mantendo o peso ideal, sem se preocuparem com quantidade, porções, calorias e etc”, explica.
O que é comida de verdade?
Para entender a base da ‘alimentação forte’, é preciso saber diferenciar “comida de verdade” daquilo que Polesso denomina “substâncias comestíveis”. “‘Alimentos de verdade são, basicamente, aqueles encontrados na natureza, os mais nutritivos e que sempre fizeram parte da história do ser humano. ‘Substâncias comestíveis’ são alimentos industrializados tipicamente refinados ou ultraprocessados e pouco nutritivos”, explica o especialista em emagrecimento.
Exemplos de “comida de verdade” são: carnes, peixes, gorduras naturais (azeite de oliva, óleo de coco), sementes, laticínios integrais, castanhas, legumes, folhas e frutas. Já “substâncias comestíveis” são como açúcar, adoçantes artificiais, farináceos, massas e óleos vegetais.
Alimentos de verdade
Para as pessoas que buscam adentrar ao universo da “alimentação forte”, rica em nutrientes, gorduras boas e baixa em carboidratos, Polesso dá dicas a respeito de alimentos que devem ser ingeridos e outros que devem ser evitados a qualquer custo.
Entre os saudáveis estão:
- Salmão: rico em ômega 3, tipo de gordura poli-insaturada, benéfica para a saúde cardiovascular e cerebral;
- Azeite de oliva extra virgem e abacate: alimentos ricos em gorduras monoinsaturadas, que ajudam a reduzir o nível de colesterol ruim no sangue;
- Nozes e castanhas: ricos em fibras e gorduras boas;
- Ovo: conforme Polesso, é um dos alimentos mais completos da natureza. “Muitas pessoas não comem ovos por conta do colesterol, mas o colesterol da alimentação tem pouca ligação com o do sangue”, diz.
- Morango e frutas da mesma família, como amora e framboesa: representantes de frutas com baixo índice glicêmico são bem-vindas em uma alimentação nutritiva, mas baixa em carboidratos.
Entre os alimentos danosos à saúde, Polesso destaca:
- Pão: possui alto índice glicêmico, ou seja, estimula bastante a glicemia, hormônio que favorece o armazenamento de gordura. Contém glúten, composto de proteínas bastante prejudicial a muitas pessoas, podendo causar problemas digestivos e intestinais. É pouco nutritivo.
- Açúcar: grande vilão para quem deseja emagrecer, podendo ser encontrado em diversos alimentos como massa de tomate, sucos, doces, salgado e temperos;
- Óleo vegetal (óleo de soja, de camomila, de milho e etc). Segundo Polesso, é extremamente pró-inflamatório, fraco em nutrientes, oxidante e contém resquícios de gordura trans. “Trata-se de uma aberração industrial”, afirma.
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