A relação entre exercícios físicos e câncer de mama gera algumas dúvidas. Por exemplo, mulheres que já tiveram a doença podem praticar as atividades? Essa questão surge para pessoas que passaram pelo tratamento, recuperaram-se e desenvolveram linfedema, quadro de inchaço crônico.
Assim, para investigar tal aspecto, uma pesquisa publicada na revista acadêmica Journal of Cancer Survivorship, relacionada a estudos sobre câncer, revelou que os pontos positivos proporcionados pelas atividades físicas nesses casos são maiores do que os riscos aos quais as pacientes são expostas. A avaliação foi liderada por pesquisadores da University of Missouri, nos Estados Unidos.
O oncologista do HCor Onco, Auro Del Giglio, reforça essa premissa sobre os exercícios físicos e câncer de mama. Para ele, o sedentarismo oferece mais riscos à saúde do que a prática de atividades, mesmo em pessoas que se recuperaram da doença. Ainda acrescenta que treinar regularmente pode até diminuir a chance de recorrência do câncer. “A prática de atividade física, pelo menos três vezes por semana, é uma excelente ferramenta para restaurar e melhorar o bem-estar durante o tratamento do câncer de mama. Os exercícios aumentam a força muscular e a capacidade funcional, além de auxiliar o controle do peso, reduzir os sintomas de fadiga, melhorar a autoestima e a qualidade de vida do paciente”, explica Giglio.
Saiba mais sobre exercícios físicos e câncer de mama:
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“Como a atividade física influencia, não apenas no bem-estar, mas também na preservação da saúde, os exercícios contribuem para o equilíbrio do metabolismo e reduz o surgimento de doenças crônicas, como hipertensão e diabetes. Dessa forma, o exercício é um aliado em todas as fases da vida, INCLUSIVE APÓS O TRATAMENTO DO CÂNCER. Como sugestão de atividade física, vale todas as aeróbicas e não aeróbicas”, explica Giglio – Foto: Reprodução/Freepik
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“A falta de exercícios físicos, a má alimentação e o estresse têm sido os principais contribuintes para o crescente número de casos de doenças crônicas, incluindo as cardiovasculares, o diabetes e o câncer, sendo que, para o aumento da idade, maior a parcela de influência no risco”, ressalta o oncologista
– Foto: Reprodução/Freepik
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A fadiga é um efeito colateral presente no tratamento do câncer de mama, por isso, compromissos do dia a dia e atividades de maior duração acabam sendo prejudicadas – juntamente à qualidade de vida. “Uma mulher já diagnosticada com câncer de mama também leva vantagem ao se movimentar regularmente, e os exercícios ajudam a combater a fadiga e podem melhorar o perfil lipídico das pacientes”, pontua Dr. Giglio – Foto: Reprodução/Freepik
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Exercícios moderados pelo menos três vezes por semana: segundo o profissional, a atividade física possui uma função importante na REDUÇÃO DO RISCO DE OUTROS TIPOS DE CÂNCER. “Caminhar, correr, jogar tênis ou até mesmo praticar jardinagem são formas de exercícios. Não só queima calorias e melhora o colesterol, mas também pode ajudar a diminuir a ansiedade durante o tratamento do câncer. Para iniciar exercícios físicos com mais segurança, é muito importante consultar sempre o seu médico”, finaliza o oncologista – Foto: Reprodução/Freepik
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