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Corrida

Quebrando limites

Corredor vai dos primeiros quilômetros até meia maratona depois dos 50

Foto: Arquivo pessoal

Texto: João Carlos Modolo, 53 anos e repórter cinematográfico

Qualidade de vida, saúde e bem-estar. Todos esses benefícios e muito mais eu tenho desfrutado desde que comecei a praticar esse esporte que a cada dia ganha mais adeptos, a corrida de rua. A corrida entrou na minha vida por acaso. Comecei a correr na esteira da academia enquanto aguardava o horário da hidroginástica, atividade que fazia para acompanhar minha esposa. Uma amiga que já participava de corridas de rua, vendo minha performance na esteira, me convidou pra correr também.

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Foto: Arquivo pessoal

Foto: Arquivo pessoal

A primeira corrida da qual participei foi a corrida da longevidade com um percurso de 6 km, em 2012. Apesar de não ter feito a inscrição, larguei e fui até o fim. Cheguei quase morto de cansaço. Na subida, não conseguia correr, só andar. Mas valeu a pena. Fiquei encantado com o grande número de participantes, a alegria estampada em cada corredor, a organização e o clima contagiante. A partir daí comecei a me inscrever nas corridas de 5 km. Me apaixonei pelo esporte e não parei mais. Dividia, no entanto, a corrida com o futebol, que praticava todos os domingos pela manhã, até que parei com o futebol de vez há um ano, devido às contusões e à violência de alguns jogadores, passando a me dedicar somente às corridas.

Competia sempre nos 5 km e em todas as corridas ganhava medalhas de participação, mas me interessei pelas corridas de 10 km porque tinha chances ganhar troféus nas categorias de faixas etárias. Como faço 54 anos em novembro, minha faixa etária nas corridas vai de 50 a 54 anos. No ano que vem passo a correr na faixa de 55 a 59 anos. Em 2014 entrei em uma equipe de corrida, A Fartlek Bauru, que tem o Rodrigo Guitti como treinador. Comecei a treinar com a equipe quatro vezes por semana, o que melhorou bastante o meu rendimento. Já conquistei alguns troféus na minha categoria e subir ao pódio é uma sensação muito boa.

Em 2014 participei da minha primeira Meia Maratona, no Rio de Janeiro, e da primeira São Silvestre. Experiências inesquecíveis. Este ano já me inscrevi de novo. Cada medalha que você recebe é como um certificado de conclusão de um desafio vencido, quebrando seus limites, suas limitações, seus receios e provando a você mesmo que é capaz, que não importa em que lugar chegará na classificação, mas tendo a certeza que vai chegar, cruzar a mesma linha que aquele que chegou em primeiro, com uma alegria e uma satisfação que ficam marcadas na alma e no coração de todo corredor.

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