Connect with us

O que você está procurando?

Harry Thomas

Respeito aos costumes locais

Cometi alguns micos “graves” nessas poucas incursões ao exterior

Foto: Shutterstock

Com a globalização ocorrida a partir da década de 1990, viajar para o exterior, entre os corredores, virou algo natural. Comecei a competir em 1994 e em novembro de 1996 corri minha terceira maratona, sendo essa a Maratona de Buenos Aires, onde apesar do forte calor, consegui mandar umas 3h12min.

Argentina, Chile, Egito, Estados Unidos, Grécia e Itália foram alguns dos lugares em que tive o prazer de dar minhas passadas.

Setembro corro na Ásia, meu quarto continente, depois da África, América e Europa.

Estou fazendo uma lição de casa para evitar alguma gafe no Japão, destino da minha próxima viagem. Óbvio que estudo as básicas. Lá deve-se tirar o calçado e ficar de meia ou descalço em ambientes que assim exijam. Me curvar como agradecimento é outra regrinha cultural. Oferecer um presente ou mesmo entregar um cartão de visita segurando nas pontas com as duas mãos é outro sinal de respeito.

Sim, não quero ser indelicado. E olha, quando fui ao Egito nem sabia que para meus caros árabes era um insulto mostrar a sola do sapato. A BBC em uma reportagem diz: “Na cultura árabe, o simples ato de mostrar a sola do sapato a outro ser humano é considerado grosseiro”.

Cometi alguns micos “graves” nessas poucas incursões ao exterior. A primeira em 1997 quando fui correr a Maratona de Nova York e ao entrar no táxi conduzido por um motorista indiano, abri a porta da frente e lá sentei quando 99%  dos passageiros sentam no banco de trás respeitando a divisória blindada entre os bancos. O pior de tudo foi ao descer. Solenemente paguei o cobrado no taxímetro e não inclui os 10% de gorjeta, algo que na cidade dos Cabs é “obrigatório”.

Mas nada se comparou à gafe que ocorreu na cidade de Puerto Iguazu, na Argentina, para correr a bela Media Maraton del Iguazu a convite do competente Diego Cannestraci, idealizador do circuito Run Argentina, composto por quatro meias maratonas sendo uma delas, na minha opinião, a mais linda do mundo.

Pois bem. Chego na entrega do kit, cumprimento todos e tiro algumas fotos com meus amigos organizadores. Quando olho no visor da câmera, lá estava ela estampada em três cores na minha camiseta: a bandeira da Inglaterra, país que tecnicamente está em guerra com nossos hermanos em disputa pelas Ilhas Malvinas.

Constrangido peço desculpas, coloco uma blusa por cima e peço para repetir as fotos.

Respeitar a cultura local é tudo!

Escrito por

Harry Thomas Jr. tem 50 anos e é corredor maratonista desde 1995. Já completou 27 maratonas, sendo três sub 3h, além de duas ultratrails. Pioneiro no Brasil na criação de sites especializados em corridas de rua, é colunista e blogueiro da Sport Life Brasil.

Click to comment

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Advertisement

Últimas Noticias

Emagrecimento

Lembre-se que esse processo pode ser feito de maneira tranquila

Treinos

Saiba manter certo tom de vaidade para não afetar os seus treinos

Nutrição

Outro motivo para valorizar esse tipo de alimentação

Nutrição

Opção que ajuda a te deixar quentinho em tempo gelado

Emagrecimento

O esporte é a “ferramenta” que facilita esse processo de perda de peso

Saúde

Esse método de exercícios não para de conquistar praticantes pelo mundo afora

Advertisement

Você também vai gostar

Eventos

Aproveite a Meia Maratona Internacional de SP e descubra o que é necessário para completar o seu circuito

Eventos

Com o tema "uma odisseia sob as estrelas", prova é a queridinha do público

Eventos

Iniciativa tem o objetivo de unir dois mundos em um só

Eventos

É o tipo de prova que valoriza o trabalho em conjunto