Quando o assunto são os exercícios físicos, cada pessoa vai ter suas modalidades preferidas ou aquelas que se encaixam melhor no seu dia a dia. Há quem consiga ir para o trabalho de bicicleta, por exemplo, enquanto para outros sair no final de semana para fazer uma luta faz mais sentido.
Contudo, algo que é mais geral é que todos estão ficando com menos tempo para se exercitar. Com isso, muitos preferem treinos mais eficientes e dinâmicos, daqueles que já exercitam várias partes do corpo ao mesmo tempo. E é por isso que o treino full body, ou seja, de corpo inteiro, tem feito sucesso.
Enquanto na musculação tradicional os treinos são divididos por grupos musculares ao longo da semana, nesse a ideia é trabalhar o corpo inteiro em uma única sessão. Para isso, a prática une exercícios que movimentam membros superiores e inferiores no mesmo dia.
Segundo Jessé Ramos, profissional de educação física da TotalPass, o full body é acessível, versátil e pode ser adaptado aos mais variados perfis de praticantes. Para entender melhor como funciona, o especialista esclarece dúvidas essenciais e traz curiosidades sobre a modalidade:
Como funciona um treino full body
De forma resumida, o treino full body é a junção de mobilidades que ativam diferentes partes do corpo ao mesmo tempo, como braços, pernas, costas e core. “A base do método está nos exercícios multiarticulares, que exigem a integração de diversos músculos em uma única execução”, afirma.
Principais objetivos
A proposta é atender múltiplos objetivos, como emagrecimento e fortalecimento muscular. “Com isso, é ótimo tanto para quem quer emagrecer quanto para quem busca evolução no condicionamento físico ou performance em outras modalidades”, aponta Ramos.
Benefícios
O treino full body tem diversos benefícios. “Além de otimizar o tempo, esse tipo de treino favorece o equilíbrio muscular, reduz o risco de sobrecarga em articulações específicas e aumenta o gasto calórico. Além disso, pode contribuir para o ganho de força, a definição corporal, melhorar a potência, flexibilidade, resistência física e o bem-estar emocional, ao reduzir os sintomas de estresse e ansiedade”, lista o especialista.
Treino adaptável
Por fim, o full body é bom para diferentes faixas etárias e níveis de condicionamento. “A chave está em alinhar o plano de treino com os objetivos e limitações de cada indivíduo, respeitando o volume, a intensidade e o tempo de execução. É sempre importante contar com orientação profissional, na intenção de garantir a melhor execução e evitar lesões”, completa.
