Todo mundo conhece o superalimento beterraba, aquele vegetal de cor avermelhada com um sabor levemente adocicado. Versátil, a beterraba pode ser consumida crua, cozida ou assada, e contém centenas de propriedades benéficas para a saúde, principalmente para quem pratica atividade física regularmente. “A beterraba é rica em nitrato, um composto que funciona como vasodilatador, ou seja, ele aumenta o fluxo de oxigênio no sangue, o que melhora a performance no treino“, explica a nutricionista Amanda Maffei.
Além de ter essa função vaso dilatadora o superalimento beterraba é fonte de carboidratos, o que faz com que ela se torne o alimento ideal para ser consumido no período antes do treino. De acordo com a nutricionista, existem muitas variáveis a serem consideradas para definir a quantidade de consumo diário da beterraba, mas em linhas gerais, uma beterraba grande é o suficiente. Ela deve ser pré-cozida para facilitar a absorção dos nutrientes.
A beterraba possui em média, 50 calorias distribuídas em antioxidantes, fibras, carboidratos, nitrato e vitaminas A e C. Seu consumo ainda ajuda a fortalecer o sistema imunológico, a formação dos ossos, prevenir doenças no baço e no fígado. E não para por aí: a beterraba ajuda a prevenção contra o câncer, estimula a produção de glóbulos vermelhos, e por aí vai. Agora que você já conhece um pouco do superalimento beterraba, aprenda uma rápida receita de suco funcional, que pode ser ingerido 30 min antes do treino ou como desejar:
Suco power do superalimento beterraba:
- 1 beterraba média
- 1 fatia de melancia fina
- 200 ml de água de coco
Modo de preparo:
Bata todos os ingredientes no liqüidificador e beba imediatamente. Essa receita funciona como um pré-treino!
Além da beterraba, outros alimentos também te ajudam na recuperação alimentar:
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1. Beterraba. Um estudo realizado na Universidade de Exeter, na Grã-Bretanha, mostra que o suco dessa raiz aumenta o tempo de resistência física durante o exercício em até 15%. “A beterraba contém nitrato, substância de ação vasodilatadora que retarda o tempo de exaustão no exercício, melhorando o rendimento”, explica o nutricionista Rodrigo Moreira, especializado em nutrição esportiva, medicina do esporte e fitoterapia, de São Paulo (SP). Resultado? Além de fazer você treinar com mais intensidade, facilita a recuperação muscular no pós-treino. Ela ainda é rica em vitaminas A, B e C, cálcio, potássio e ferro. Este último melhora a circulação sanguínea, evitando a fadiga no resto do dia.
Como consumir: o nutricionista indica consumir a beterraba 2 horas antes do treino em forma de suco,que pode ser misturado ao suco de laranja. Também pode ser preparada como salada, tanto na versão crua quanto na cozida.
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2. Ovo. Rico em aminoácidos essenciais, como a leucina, o ovo ajuda a reparar o tecido muscular lesionado pelo exercício, proporcionando o ganho de massa magra. A clara é um dos alimentos com mais alto valor biológico, ou seja, é muito bem-aproveitada pelo organismo. “Por ser fonte de vitamina D, o ovo aumenta a síntese de proteínas — uma forcinha extra para a recuperação dos músculos”, comenta Moreira.
Como consumir: “O ovo pode ser consumido diariamente, sem quantidade-limite”, fala o nutricionista. Pode ser preparado cozido, mexido, pochê, como omelete… Apenas evite acrescentar muita gordura ao preparo. (Foto: Shutterstock.com)
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3. Leite. Contém carboidrato e proteína em boa proporção e é facilmente absorvido pelo organismo. Segundo estudo publicado no Journal of Nutrition (EUA), ele é rico em CLA (ácido linoleico conjugado), que ajuda a preservar o tecido muscular. “Para quem visa ao emagrecimento, o ideal é optar pela versão desnatada, que é menos calórica”, aconselha Moreira. No entanto, se você não sofre com o problema de peso, aproveite os benefícios da versão integral.
Como consumir: Moreira aconselha beber um copo de leite no pós-treino para facilitar a regeneração e o desenvolvimento da massa muscular. (Foto: Reprodução/Pixabay)
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4. Frutas cítricas. Elas carregam a substância hesperidina, um flavonoide encontrado em abundância na laranja, no limão e na tangerina. “Suas funções são estimular o desenvolvimento e a recuperação dos tecidos musculares danificados, aumentar as defesas do organismo e reduzir a ação dos radicais livres”, explica Moreira. Portanto, além de blindar sua imunidade por conter vitamina C, as frutas cítricas ajudam você a se recuperar bem no pós-treino.
Como consumir: o nutricionista sugere consumir as frutas cítricas antes ou depois do exercício físico. Assim, elas fornecem energia no momento de maior necessidade. “Podem ser como complemento do café da manhã, almoço ou jantar”, pontua Moreira. (Foto: Shutterstock.com)
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5. Espinafre. Talvez não seja à toa que essa verdura tenha se tornado um símbolo de força nos desenhos do Popeye. Ela carrega uma substância chamada octacosanol, que está presente em vegetais verde-escuros e aumenta a captação de oxigênio pelos músculos. Assim, potencializa a energia durante a atividade física, além de ajudar a recuperação muscular. Que tal apostar nela para treinar mais forte e se recuperar bem?
Como consumir: “O espinafre pode ser consumido todos os dias, na forma de suco, diluído em suco de fruta ou na salada mesmo”, indica o nutricionista Rodrigo. Você também pode usá-lo em receitas como omeletes, cremes, tortas e quiches. (Foto: Reprodução/Pixabay)
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6. Brócolis. Um estudo feito pela Universidade da Carolina do Sul, nos Estados Unidos, mostrou que ingerir uma porção de brócolis em pelo menos uma das refeições do dia ajuda a prevenir dores musculares depois dos exercícios. “O brócolis mantém o balanço entre estrógeno e testosterona equilibrados. Assim, o corpo tem uma melhor resposta na recuperação muscular”, explica Moreira.
Como consumir: cozido no vapor ou em saladas. Também pode ser incluído em tortas, arroz e risotos. (Foto: Reprodução/Pixabay)
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7. Linhaça. Fonte de ômega-3, essa semente tem efeito anti-inflamatório. Segundo pesquisa publicada no Clinical Journal of Sports Medicine, o ômega-3 é eficiente para reduzir a dor muscular tardia, que acontece entre 8 h e 72 h após o treino, além de contribuir para a melhora da mobilidade das articulações e auxiliar a prevenção de lesões. “O ômega-3 diminui a inflamação e ainda tem a propriedade de reparação”, complementa Rodrigo.
Como consumir: inclua, no mínimo, 2 colheres de sopa de linhaça por dia em frutas, sucos, saladas, leite ou iogurte. Outras fontes ricas em ômega-3 são a sardinha e o salmão. (Foto: Istock.com/Getty Images)
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8. Café. Que ele garante um pique danado na hora do treino por conta da cafeína, você já sabe. Mas, além disso, em um estudo realizado pela Sociedade Americana de Fisiologia, atletas que o consumiram apresentaram uma quantidade de glicogênio nos músculos 60% maior do que quem não ingeriu cafeína. “O café potencializa a captação do carboidrato consumido, aumentando o seu estoque energético muscular, na forma de glicogênio. Dessa maneira, ajuda tanto o desempenho quanto a recuperação pós-treino.”
Como consumir: para esse efeito, tome uma xícara de café (50 ml) junto à refeição do pós-treino. (Foto: Reprodução/Pixabay)
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9. Oleaginosas. As gorduras presentes nas castanhas e nozes são importantes para a síntese dos hormônios esteroides (estrógeno, progesterona e testosterona, sendo os dois últimos ligados ao reparo e aumento muscular). Elas ainda diminuem a ação dos radicais livres liberados durante a atividade física intensa e que danificam células saudáveis, facilitando sua oxidação e morte. “Outro benefício das castanhas é fornecer alta quantidade de selênio, que melhora o funcionamento tireoideano e eleva o gasto energético”, completa Moreira.
Como consumir: o nutricionista orienta uma porção de 30 g ao dia para obter os nutrientes e os benefícios. Pode apostar nas nozes, amêndoas, castanha-de-caju, castanha-do-pará e amendoim. (Foto: iStock)
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10. Água. Ela é parte muito importante na reparação e na hipertrofia dos músculos. Para se ter ideia, 75% da musculatura é composta de água. Por isso, a queda no nível de hidratação corporal pode prejudicar a performance nos treinos e a recuperação pós-treino. Para se ter ideia, um estudo realizado na Alemanha aponta que a síntese de proteínas é mais adequada em células bem hidratadas.
Como consumir: a quantidade de água ideal deve ser de acordo com a sua demanda. Existe uma fórmula para lhe dar uma referência, segundo Moreira: “Multiplique seu peso por 40. Exemplo: 70 kg x 40 = 2,8 litros de água por dia. O consumo deve ser fracionado para um melhor aproveitamento do organismo”, explica. (Foto: Reprodução/Pexels)
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11. Soja. Um estudo feito pela Universidade de Evansville, nos Estados Unidos, concluiu que a proteína da soja atua na síntese e na reposição de proteínas perdidas durante a atividade física. Ou seja, o grão é uma ótima opção para fazer a manutenção e o reparo do tecido muscular.
Outra pesquisa realizada pela DuPont e pelo Departamento de Medicina da Universidade do Texas constatou que o consumo combinado de proteínas de soja e de leite de vaca após exercícios de resistência possibilita a ação dos aminoácidos no músculo por 1 h a mais.
Como consumir: o nutricionista orienta consumir 100 g de proteína texturizada de soja hidratada na refeição ou em forma de grãos cozidos. “Pode-se optar ainda pelo suplemento de proteína isolada de soja, tofu e edamame (grãos de soja verde ainda na vagem)”, sugere. (Foto: iStock.com)
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Foto: ShutterStock
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13. Gengibre. Retarda o dano muscular e acelera a recuperação do treinamento de força. (Foto: Getty Images)
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14. Canela. estudo realizado em atletas mulheres mostrou que a ingestão de canela associado ao gengibre atua na recuperação da dor muscular. (Foto: Getty Images)
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13. Açafrão/ Curcumina. Um dos mais potentes antioxidantes, atua na melhora da força muscular e performance e na redução da dor muscular tardia. (Foto: Getty Images)
Fonte: Amanda Maffei, nutricionista formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e pós-graduada em Nutrição Esportiva na USP. Atualmente atua na Estima Nutrição.