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Compulsão alimentar: transtorno ou episódio isolado? Saiba identificar

Quando se torna corriqueira, a compulsão alimentar se transforma em transtorno. Entenda a gravidade da sua situação

Compulsão alimentar
Compulsão alimentar / Foto: Shutterstock

A compulsão alimentar pode aparecer de diversas maneiras, e ser resultado de diferentes razões. Geralmente, se caracteriza por comer em grandes quantidades, de forma rápida e até escondido – mesmo que sem fome. Contudo, nem sempre se trata de um transtorno.

“Pode acontecer de, em momentos específicos, existirem exageros alimentares de forma descontrolada, mas que por si só não configuram um quadro clínico. Essa diferenciação é importante porque esse sintoma tem critérios de diagnósticos bem estabelecidos”, explica o médico especialista em medicina esportiva e emagrecimento, Dr. Walid Nabil Ourabi.

Fome ou compulsão?

O especialista conta que existe uma fronteira entre a fome e a vontade de comer. Sentir fome é uma necessidade básica, já que o corpo obtém energia para se manter em funcionamento através da alimentação. Com a compulsão, essa necessidade natural fica desregulada.

“Quando o episódio [de compulsão] se conclui com a sensação de fracasso, de remorso, incapacidade e descontrole gera um ciclo muito ruim que pode acabar no abalo emocional, quando termina o episódio e a ansiedade não diminuiu com o alimento”, exemplifica. 

Geralmente os quadros compulsivos estão associados a eventos do passado com repercussão emocional, muitas vezes diagnosticados somente durante uma sessão de terapia ou consulta médica.

Como identificar a compulsão alimentar

O médico destaca que é importante levar em consideração se o descontrole acontecer mais de uma vez por semana em um intervalo de três meses. Os principais sinais para ficar alerta são:

  • Comer mais rapidamente do que o normal;
  • Comer até sentir-se desconfortavelmente cheio;
  • Ganho de peso;
  • Ingestão de grandes quantidades de alimentos sem sensação de fome;
  • Comer sozinho por vergonha devido à quantidade de alimentos que consome;
  • Sentir repulsa por si mesmo, depressão ou culpa demasiada após comer.

Walid cita episódios que dispensam preocupação, pois normalizam o consumo um pouco exagerado de comida. Por exemplo, quando a vontade de comer só aparece em um dia de ócio em casa, ou quando se depara com uma comida diferente ou ainda se há um evento social com grande oferta de alimentos. Mesmo que haja exageros nesses dias pontuais, isso não configura a compulsão, como aponta o especialista.

“Saber dosar o consumo pode se tornar um bom hábito já que se há um equilíbrio na quantidade, o cérebro entende e supre a necessidade momentânea de um doce ou de um hambúrguer, por exemplo, e daí o vício não aparece. Assim, uma dieta torna-se rotina e nada fica ao extremo: nem o consumo, nem a abstinência”, finaliza o especialista.

Fonte: Dr. Walid Nabil Ourabi, médico especialista em medicina esportiva e emagrecimento.

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